Hoje o candidato a vereador Cesar Maia (Democratas), (falando em candidato a vereador já viu nossa lista com os candidatos a vereador do Rio de Janeiro em 2012?), em sua newsletter publicou nota em que acha possível que o Rio de Janeiro caminhe para um 2º turno.
Para Maia,
…a diferença para se ter segundo turno são 13 pontos (26 dividido por 2). Essa diferença, faltando 15 dias, mostra a probabilidade do segundo turno. Se a TV só teve o efeito tampão a vantagem de quem lidera é frouxa. Estima-se essa gordura, pronta para ser derretida, em 15 pontos.
Para isso, o menor tempo de TV dos demais precisa ter um efeito cumulativo e a comunicação “aberta” de Rodrigo, para o último mês, precisa furar aquele “bloqueio” do tempo de TV. Isso já se pode ver em vários distritos (parte de bairros), mas ainda não em regiões. Com isso, a probabilidade da eleição ter ou não um segundo turno, depende da destamponagem que a sinergia -ação na base/TV- produzir.
Ou seja, eleitores de Marcelo Freixo (PSol) e Rodrigo Maia (Democratas) sabem que ainda há luta.
Veja o artigo completo:
IBOPE MOSTRA QUE ELEIÇÃO NO RIO PODE DAR SEGUNDO TURNO!
1. O IBOPE divulgou ontem à noite 3 pesquisas no triângulo do sudeste. Em SP, a notícia para o Serra não foi a mais agradável. A tendência de estagnação dele e do Haddad, com vantagem para ele, não se confirmou. O empate 18% x 17% torna incerto quem vai acompanhar Russomanno no segundo turno.
2. Em Belo Horizonte, está garantida a vitória de Lacerda -47%- no primeiro turno. Os 17 pontos de vantagem de Lacerda lhe dão uma tranquila margem de segurança, com Patrus numa paralela de 30% e a soma dos demais em 3%, contra 2% na última pesquisa.
3. No Rio, a probabilidade da eleição ir para o segundo turno é a mesma de terminar no primeiro, 50%. É fácil entender. Eduardo -52%- vinha antes da TV num patamar de quase 50% e, com a TV, oscilou na margem de erro para 52%. Ou seja, a margem que tinha pela taxa muito maior de conhecimento pré-eleitoral não se alterou, com o enorme tempo de TV que dispõe.
4. Isso quer dizer que o enorme tempo de TV serviu para dificultar a vida dos que dependiam deste tempo de TV. Freixo -17%-, com um eleitor de maior nível de renda e instrução, prescindia do tempo de TV para chegar aos 15%, como este Ex-Blog vem informando desde o início do ano. O pequeno tempo de TV ainda o impede de ir para o nível que Gabeira atingiu no primeiro turno em 22%.
5. Rodrigo Maia, que se apoiou para crescer nas áreas populares, sentiu mais a falta de tempo de TV e o latifúndio de TV de Eduardo. Na medida em que o eleitor de renda menor é até a última semana o mais afetado pela publicidade, a publicidade embora não tenha afetado a intenção de voto pré-eleitoral de Eduardo, tamponou -por enquanto- o crescimento de Rodrigo.
6. Entre esta pesquisa do IBOPE e a anterior, os demais candidatos de oposição somados cresceram 5 pontos. Se o IBOPE divulgasse avaliação de governo, se poderia projetar com mais precisão as probabilidades de segundo turno ou não.
7. Hoje, a diferença para se ter segundo turno são 13 pontos (26 dividido por 2). Essa diferença, faltando 15 dias, mostra a probabilidade do segundo turno. Se a TV só teve o efeito tampão a vantagem de quem lidera é frouxa. Estima-se essa gordura, pronta para ser derretida, em 15 pontos.
8. Para isso, o menor tempo de TV dos demais precisa ter um efeito cumulativo e a comunicação “aberta” de Rodrigo, para o último mês, precisa furar aquele “bloqueio” do tempo de TV. Isso já se pode ver em vários distritos (parte de bairros), mas ainda não em regiões. Com isso, a probabilidade da eleição ter ou não um segundo turno, depende da destamponagem que a sinergia -ação na base/TV- produzir.