O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, firmou uma parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural (FAPUR/UFRRJ) para a criação de uma “Metrópole Azul” no Rio de Janeiro. A iniciativa ambiciosa visa integrar o potencial produtivo de rios e lagoas com a economia proveniente dos recursos marinhos, beneficiando os 25 municípios costeiros do estado.
“O social e o ambiental andam juntos. E o que queremos com esse projeto é, de forma sustentável, melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas que dependem do mar e de seus recursos para a sobrevivência”, ressaltou o governador Cláudio Castro.
A “Metrópole Azul” está alinhada com o Plano de Ação e as recomendações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e com dados da ONU-Habitat, a divisão das Nações Unidas voltada à promoção do desenvolvimento humano, que está ligada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Planejamento estratégico para um futuro sustentável
A FAPUR/UFRRJ será responsável pela análise técnica e científica do projeto, avaliando a capacidade dos municípios em gerar empregos, renda e aumentar a arrecadação estadual. O contrato, com duração de 24 meses, prevê a prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a elaboração do projeto “Economia Azul do Estado do Rio de Janeiro: apoio técnico-científico, assessoramento, planejamento, governança e política pública”.
Esse processo auxiliará na mensuração dos resultados e na governança do projeto, com o objetivo de criar uma política pública que atenda a critérios de resiliência climática, inclusão social, sustentabilidade ambiental e circularidade de insumos, adaptando-se às especificidades de cada sub-região do estado. A partir da definição das prioridades, serão propostos um cronograma de implementação, os recursos de fomento necessários e as metas a serem alcançadas.
“A Economia Azul envolve crescimento econômico, inclusão social, preservação, melhoria dos meios de subsistência e a sustentabilidade dos oceanos e áreas costeiras. Nada mais assertivo do que investir em uma ação relacionada ao mar no Rio de Janeiro”, explicou o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi.