Rio de Janeiro sediará projeto-piloto para avaliar a instalação de eólicas offshore

Para o subsecretario técnico de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, o Rio reúne diversos fatores competitivos em relação a outas regiões do Brasil

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Governo do Estado quer transformar o Rio no maior polo produtor de energia eólica off shore do Brasil / Divulgação

Com a coordenação da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, chefiada pelo deputado federal Hugo Leal (PSD), o Estado do Rio de Janeiro sediará o projeto-piloto para o teste de viabilidade para a implantação de usinas eólicas offshore. A inciativa é resultado do encontro entre a secretaria e lideranças de mais de 20 empresas e organizações ligadas aos setores de óleo e gás, logística portuária, geração de energia, que aconteceu no Palácio Guanabara, na última quarta-feira, para discutir a criação do modelo na região Norte fluminense.

O chefe do Executivo estadual, Cláudio Castro (PL) destacou, durante o encontro, que o Estado do Rio tem um forte compromisso com o a preservação ambiental e com a descarbonização da economia.

“O Estado do Rio de Janeiro aponta para o futuro, que inegavelmente está na transição energética para uma matriz de baixo carbono. Temos um compromisso com a preservação do meio ambiente, com a descarbonização da economia. A formação do Grupo de Trabalho para o desenvolvimento do projeto-piloto da usina eólica offshore confirma nosso compromisso e nosso protagonismo na transição energética nacional”, disse o governador.

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Presente ao evento, o deputado Hugo Leal ressaltou a importância do projeto para a economia fluminenses, desde que respeitadas as condições apresentadas no marco regulatório a ser elaborado pelo Grupo de Trabalho da secretaria.

“O projeto-piloto é imprescindível para a avaliação, dentro de um ambiente controlado, de fatores como a viabilidade tecnológica, a redução de custos e as potencialidades para o desenvolvimento de projetos em larga escala. Poderemos fazer a medição dos ventos, verificar a capacidade de geração de energia, o desempenho das turbinas, assim como questões relacionados à fauna e à flora marinhas. Com a implantação de eólicas offshore, damos também um passo para a produção de hidrogênio de baixo carbono”, esclareceu o secretário.

Para o subsecretario técnico de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, o Rio de Janeiro tem tudo para ser bem-sucedido no projeto, uma vez que reúne diversos fatores competitivos em relação a outas regiões do Brasil

“Temos enorme potencial para a geração de energia limpa. O Rio de Janeiro é o estado com a terceira maior costa do país, são 636 km. Temos ventos constantes e experiência em offshore acumulada ao longo de 50 anos com a indústria de óleo e gás, além de infraestrutura portuária”, explicou Felipe Peixoto.

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