Rio é a segunda capital do Brasil que mais criou empregos formais nos últimos dois anos 

Levantamento do Caged mostra que foram gerados 190 mil novos postos de trabalho no período

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Imagem meramente ilustrativa de pedestres circulando pelo Centro do Rio - Foto: Rafa Pereira/Diário do Rio

A cidade do Rio voltou a ser a segunda capital que mais cria empregos formais no Brasil, atrás apenas de São Paulo, com 190 mil novos postos de trabalho nos últimos dois anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A metodologia considera a diferença entre contratações e demissões formais. A expectativa, divulgada no Boletim Econômico do Rio, é que esse número seja de 380 mil até 2024.

Se considerarmos os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgados pelo IBGE, a população ocupada (formais e informais) registrou aumento de 500 mil pessoas, passando de 2,8 milhões para 3,3 milhões, com um crescimento de 18%. Com esses números, o Rio registrou taxa de desemprego em um dígito, algo que não acontecia desde 2016.

Outro destaque é que a redução da taxa de desemprego na cidade está mais rápida que a do Brasil: entre 2022 e 2021, houve recuo no país de 4,0 pontos percentuais, enquanto no Rio a queda foi de 4,6 pontos percentuais.

A taxa de desemprego encerrou o quarto trimestre de 2022 em 8,8%. Com isso, a taxa média carioca no ano passado foi de 10,1%. Ao longo do período houve redução do indicador, que passou de 11,9% no primeiro trimestre, para 9,8% no segundo e no terceiro trimestres.

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Nos últimos dois anos também foi registrada forte redução da quantidade de pessoas vulneráveis no Rio. Nesse grupo, a taxa despencou 36,7%, passando de 884,3 mil para 559,6 mil, com uma diminuição de 324,7 mil pessoas na situação de vulnerabilidade, entre o quarto trimestre de 2020 e o de 2022. São consideradas vulneráveis as pessoas desocupadas, desalentadas (que desistiram de procurar emprego), indisponíveis (doentes, mulheres grávidas) e subocupadas (trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de aumentar a produção).

A publicação está em observatorioeconomico.rio.

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