Rio é ‘capital mundial dos sopros’ em novembro

Até o final do mês, serão 25 concertos reunindo músicos consagrados dos mais diversos países, estilos e modalidades desses instrumentos, sempre com entrada franca

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Foto: Divulgação

Com a curadoria do oboísta Harold Emert, a série Música no Museu promove, durante todo o mês de novembro, a 13ª edição do Rio Winds Festival –  Festival Internacional de Sopros. Até o final do mês, serão 25 concertos reunindo músicos consagrados dos mais diversos países, estilos e modalidades desses instrumentos, sempre com entrada franca, em museus, centros culturais e pontos turísticos e históricos do Rio de Janeiro e de Niterói – que terá o encerramento, dia 30, no Museu do Ingá.

Ex-integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Nacional-UFF, o próprio Harold Emert toca três vezes durante o festival, incluindo a abertura e o encerramento.

A 13ª edição do Rio Winds Festival coincide com os 50 anos de Harold Emert no Brasil. Nascido nos Estados Unidos, ele vive em terras brasileiras desde 1973 e tem dupla cidadania. O festival de sopros começou em 2010, quando o músico americano-brasileiro sugeriu ao diretor do Música no Museu, Sérgio Costa e Silva, a realização de um festival para instrumentos de palheta dupla: oboé e fagote. A inspiração vinha dos festivais internacionais de Palheta Dupla, nos quais ele vinha se apresentando, nos Estados Unidos, na Argentina e na Austrália.

Desde então, o Rio Winds Festival se soma aos eventos musicais do Rio de Janeiro e do Brasil, como o Rio Harp Festival, também patrocinado pelo Música no Museu, e os festivais anuais de violoncelo.   

A parte maravilhosa de viver e trabalhar no Brasil é que ninguém nunca diz que algo é impossível, ao contrário – pela minha experiência – a resposta tem sido ‘vamos tentar’”, comemora Emert. “Assim, numa terra mais conhecida pelo seu amor pelos pianistas, ou ‘Pianolândia’ – que eu conheci pela primeira vez na década de 1970, quando me juntei à Orquestra Sinfônica Brasileira como primeiro oboísta – tentámos em 2010 um festival de palheta dupla e surpreendentemente atraiu um público. O Brasil é uma cultura em que, quando algo se torna popular, de repente novas estrelas parecem surgir de lugares onde dificilmente se esperaria encontrá-las.”, acrescenta. 

Além dos melhores oboístas e fagotistas do mundo, o Rio Winds Festival expandiu-se para incluir todos os instrumentos de sopro, do clarinete e do saxofone ao trompete, trombone, flautas e outros. 

Oboístas, como Eric Ohlsson, William Wielgus (ex-integrante da Orquestra Sinfônica Nacional de Washington), Jared Hauser (Vanderbilt University, Tennessee) e Pierre Jatobá (Orquestra da UFRJ); fagotistas como Daris Hale (Texas State University, Austin) e Richard Meek (Texas Tech University), e clarinetistas do Brasil (Heber Leite Miguel) e da Flórida (Jackie Mcllwain e Julie Detweiller) estão entre as atrações desta 13ª edição do Festival Internacional de Sopros.

A programação completa inclui ainda uma Orquestra de Gaitas de Fole reunindo brasileiros e escoceses, a banda dos Fuzileiros Navais e a Orquestra dos Sopros da Rocinha, além de uma noite especial de fagotistas, para comemorar o Dia de Ação de Graças.

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