Jackson: o Rio em primeiro lugar

Jackson Vasconcelos, Quintino Gomes Freire e Mario Marques discutem um pouco do passado político do Rio e falam sobre as futuras eleições 2024

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A sala está pronta. O programa está no ar. “Luz, câmera, ação!” Entramos, eu, Quintino e Mário Marques a falar sobre política carioca. Foi muito legal. A conversa de quase uma hora está disponível na página do www.aquitudoepolitica.com.br

Relembramos o momento em que Eduardo Paes afastou-se da Denise Frossard para selar um acordo com Sérgio Cabral. O acordo fez com que Eduardo Paes fosse candidato ao governo do estado em 2006, para dificultar a campanha da Denise e facilitar a eleição do próprio Cabral. Conseguiu e Sérgio cumpriu com ele, ao apoiá-lo na campanha para a Prefeitura do Rio. Não foi uma tarefa fácil para Sérgio, pois Jorge Picciani exigiu fazer parte da conversa e enquanto não fez, travou a candidatura do Paes, que foi candidato com uma manobra da lei.

Depois, entramos nas considerações sobre os nomes para 2024. Falamos sobre o Dr. Luizinho, muito elogiado por Mário Marques. Passamos por Pazuello, Carlos Portinho e outros nomes. O nome Marcelo Freixo passou pelas margens da conversa e o nome dele puxou o do Lula, que nós três concordamos está decrépito. Comentei que Lula mostrou, neste primeiro momento, certo desprezo pelo Eduardo Paes quando não convocou nenhum dos aliados dele para o Ministério. Falamos sobre a provável mágoa do Lula com Eduardo. Quintino lembrou que o deputado Pedro Paulo votou pelo impeachment da Dilma e assumiu a campanha “Tchau Querida“.

Falamos sobre Daniela do Waguinho; sobre União Brasil e outras coisas mais. Levantei a bola sobre a vaga de Vice-Prefeito, quando provoquei a conversa com a chance de o PT exigir a vaga para André Ceciliano. Um nó na cabeça do Eduardo Paes que pode reviver o momento que passou Cesar Maia, quando, para obter o acordo com o PSDB, foi obrigado a colocar na cadeira de Vice-Prefeito o deputado Otávio Leite. Como o deputado não pertencia ao grupo, Cesar não conseguiu deixar a prefeitura para ser candidato.

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Mário Marques levantou a bola sobre a imagem do Prefeito Eduardo Paes e concordamos que a imagem dele perdeu a qualidade. Falamos sobre milícias e a relação delas com a política. Enfim, foi uma conversa maravilhosa. Quintino e Mário Marques são pessoas sensacionais, inteligentes e com quem vale a pena conversar. Sugiro que vocês assistam.

Antes de encerrar, aviso a vocês que já está à venda na Amazon, o livro “Rio cabeça de burro“. Nele eu contesto a conversa que sempre circulou de uma relação de causa e efeito entre a transferência da Capital para Brasília e a extinção da Guanabara com a fusão com a decadência do Rio, cidade e estado. A razão é outra.

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Formado em Ciências Econômicas na Universidade Católica de Brasília e Ciência Política na UNB, fez carreira com dezenas de cases de campanhas eleitorais majoritárias e proporcionais. É autor de, entre outros, “Que raios de eleição é essa”, Bíblia do marketing político.
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1 COMENTÁRIO

  1. Puro suco do reacionarismo em que nada combina com o RJ da vanguarda de outrora.

    Ponderações Chernobélicas.

    Qual é a avaliação desses 3 sobre o governo Cláudio Castro 2 (o candidato do Diário do RJ)?

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