A Firjan participou, nessa quarta-feira (19/01), de uma audiência pública referente a revisão tarifária da Light e levou os principais pleitos industriais que impactam a tarifa de energia para a avaliação da agência reguladora. Na audiência, entre os dados apresentados, a Firjan citou que a indústria do Rio de Janeiro tem a tarifa média mais alta de energia de todo o país na comparação com os outros 25 Estados e o Distrito Federal.
Dados do levantamento mostraram que, em média, os consumidores industriais pagaram, de janeiro a outubro de 2021, R$ 1.072,72/MWh. O valor é 46% superior à média nacional, de R$ 736,78/MWh.
E a previsão não é de melhora: o custo da energia deve ficar ainda maior este ano, depois dos reajustes anuais das concessionárias entrarem em vigor. Pela proposta de revisão tarifária apresentada pela Aneel, os grandes consumidores industriais da Light terão um aumento previsto de 6,52% para este ano. Para os pequenos industriais, o efeito médio esperado é de 17,98%.
A Aneel irá avaliar as contribuições apresentadas e, se considerar pertinentes, poderá modificar os índices propostos. Os novos valores para a tarifa de energia da Light passarão a valer a partir de 13 de março de 2022.
Únicas duas coisas que o RJ pode mexer na energia elétrica é no ICMS e na repressão feroz ao furto de energia. Mas nem um nem outro será feito porque faltam bolas aos nossos políticos: eles têm medo de atacar problemas de frente e assim perder votos. É outro capítulo da desordem urbana.
De resto, a compra de energia que é feita pela Light, Enel e Energisa é regulada e de longo prazo, de sorte que a concessionária não tem como reduzir tarifas de uma hora para outra.
São esses tipos de custo que o Rio de Janeiro não pode mais ter, isso afasta as empresas do Estado, indo para outro. Que o governador tome providências quanto a isso e demais coisas que atrapalham o Rio em questão de tributos etc…
O Rio de Janeiro não pode andar na contramão do País, achando que é a meca mundial, depois vem a situação que todos nós vemos, como no caso da Marcopolo. Que a Marcopolo vá com Deus e que venham outras melhores que ela para o Estado, porque tem outras. O Rio gosta de coisa bonitas e produtivas coisa que a marcopolo não tinha. Ônibus urbanos feios, com portas pra dentro e piso alto.