O Sindicato dos Rodoviários divulgou um levantamento, nesta quinta-feira (29), o qual afirma que, em 2023, mais de 200 motoristas de ônibus abandonaram a profissão por causa da violência no Rio de Janeiro.
E não foram apenas os condutores que rodavam na cidade que foram os atingidos. O levantamento aponta que ocorrências, como agressões, assaltos, sequestros, ameaças e incêndios também atingiram motoristas do Grande Rio.
Na favela da Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste, dois motoristas de ônibus foram sequestrados por bandidos, na quarta-feira (28). Os profissionais foram obrigados a estacionar os veículos em uma rua para evitar a entrada da polícia, que fazia uma operação na região.
Em 3 de janeiro, um ônibus que vinha da cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde, foi invadido e sequestrado por bandidos nas proximidades da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária. O motorista foi obrigado a dirigir até uma favela na Penha, Zona Norte da capital. Durante o trajeto, os criminosos roubaram os passageiros que estavam no coletivo.
Nos últimos 12 meses, 140 ônibus foram usados como barricadas por bandidos em várias favelas do Rio. Também no mesmo período, 28 veículos foram incendiados por criminosos. As informações são do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus).
O Rio Ônibus informou ainda que 2.900 veículos foram depredados no ano passado, impactando 6,5 milhões de passageiros, que ficaram sem coletivos para o deslocamento.
Informações: O DIA