Rio não se difere de Cancun ou Barcelona em matéria de segurança para turistas

Delegada da DEAT relata que, dos delitos ocorridos na capital carioca, 85% são furtos em praia devido a distrações como deixar objetos na areia enquanto o visitante mergulha no mar

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Parque Bondinho Pão de Açúcar e Iphan lançam Circuito | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

Quando se é a segunda metrópole do Brasil e uma das maiores do mundo, tudo parece maior, inclusive a criminalidade. Porém, essa fama ruim está com os dias contados. Um levantamento feito pela equipe liderado pela delegada Patrícia Alemany, da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), trará um material que comprova, assim como qualquer metrópole, a capital é segura ao turista.

De acordo com a delegada, no último na época de pandemia, foi constatado que dos crimes contra turistas registrados, 85% são de furto de oportunidade, ou seja, quando a pessoa vai mergulhar no mar e deixa as coisas na areia, por exemplo. “Os locais turísticos são bem policiados. Temos operações para coibir problemas. Mas, o turista fica suscetível por não conhecer as práticas criminosas e a praia proporcionar entretenimento, distrações variadas e somado muitas vezes ao álcool”, relata.

Patrícia ainda conta que policiais de pontos turísticos pelo mundo relatam as mesmas atividades da orla carioca em um verão de alta temporada. “Tanto os de Cancun quanto de Barcelona, são muitos parecidos com os do Rio. Aquela história do turista que está em um local policiado na Lapas se afastar para pegar um táxi e que é abordado também ocorrem versões similares pelo mundo”, completa a delegada, que ainda garante que pontos como Corcovado tem baixíssimos números de ocorrência.

A líder da DEAT ainda ressalta que as ocorrências poderiam ser evitadas se tivéssemos leis menos brandas, que não permitissem o retorno de criminosos às ruas. “Todos que pegamos têm de 15 a 20 passagens de delitos menores”, explica. Neste ano, em uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Rio ficou em vigésimo lugar no ranking das capitais brasileiras, apresentando redução entre 2020 e 2021, sendo este último, pós-pandemia, ficando atrás de cidades do Nordeste e Vitória, no Espírito Santo.    

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Formada em Comunicação Social desde 2004, com bacharelado em jornalismo, tem extensão de Jornalismo e Políticas Públicas pela UFRJ. É apaixonada por política e economia, coleciona experiências que vão desde jornais populares às editorias de mercado. Além de gastar sola de sapato também com muita carioquice.
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12 COMENTÁRIOS

  1. E só um comentário adicional: é ESCRACHADA a diferença dos agentes de segurança do Rio de Janeiro e os de outras capitais, como São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre, Curitiba etc. É claro que não é justo generalizar, mas o nível de profissionalismo é outro fora do Rio.

    Chega ser triste ser carioca e perceber isso quando passeamos Brasil a fora.

  2. Sou profissional da hotelaria há 16 anos e noto que todos os agentes da segurança (PM e GM) que trabalham em áreas turísticas ficam o tempo todo distraídos no celular ou em rodas de conversa. Enquanto isso, algumas quadras dali, um delito está acontecendo… vergonhoso!!!! E ainda temos que pagar hora extra pra isso? Verba que sai do bolso do contribuinte (NÓS!).

  3. Capital carioca? Hum,corrijam isso para não passarem vergonha: capital fluminense. Obrigada, de nada.
    PS. se tiverem dúvida, aí vão alguns exemplos: capital mineira, capital paulista, capital baiana.

  4. o rio de janeiro tem problemas de segurança, como quaquer grande metrópole. um tio meu falecido, quando trabalhava numa multinacional americana, foi fazer um curso em NY lá nos anos 80. Ele me falou, na época, que ninguém saía do hotel após 20h e que carros eram arranhados por flanelinhas, se não dessem o dinheiro para eles tomarem conta. igual aqui…

    só que lá fora não ficam criticando a cidade, metendo o pau nos jornais. todos tem problemas e podem ocorrer mudanças desde que o cidadão cumpra sua parte. a principal é votando em representantes que não tenham problemas com a justiça, IR e outros delitos. depois ficam chorando pelos cantos.

    se fizessem como nos EUA, exigindo que o deputado picareta americano-brasileiro renuncie, e’o estado do rio estaria melhor. é fácil criticar quando não se faz o dever de casa.

    fico impressionado como o carioca não dá valor a cidade que tem e o potencial turístico desta industria sempre maltratada…

  5. Não existe cidade turística no mundo inteiro em que você não possa andar em plena luz do dia na área turística com um cordão de ouro. Até em São Paulo você anda com cordão nos Jardins sem a mesma certeza de furto que há em Ipanema, por exemplo. Fora que a base de comparação deve ter sido o número de ocorrências, que é ínfimo em virtude da imensa burocracia em registrá-las no Rio de Janeiro e da óbvia falta de efetividade que isso tem!

    • Deixando a gordofobia de lado (sim, pq existem indivíduos magros sedentários também), concordo plenamente com o seu comentário. Sou profissional da hotelaria há 16 anos e noto que todos os agentes da segurança (PM e GM) que trabalham em áreas turísticas ficam o tempo todo distraídos no celular ou em rodas de conversa. Enquanto isso, algumas quadras dali, um delito está acontecendo… vergonhoso!!!! E ainda temos que pagar hora extra pra isso? Verba que sai do bolso do contribuinte (NÓS!).

  6. Que comparação mais mentirosa.
    Nesses lugares não existem pessoas vivendo, morrendo, comendo, dormindo e defecando nos logradouros públicos.
    Copacabana, ex-maior cartão postal do Brazil, está um lixo

  7. A pessoa fazer essa comparação só poder viver em Nárnia, meu Deus…..kkkkk
    O problema que no RJ o turista além de perder a carteira pode perder a vida também.

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