Rio ocupa 2ª posição na balança comercial do Brasil em exportações

Estado teve na China o seu principal parceiro comercial, com uma corrente comercial (soma das importações e exportações) de US$ 9 bilhões

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Imagem: Nobrudrone

O Estado do Rio de Janeiro apresentou desempenho acima do esperado na balança comercial brasileira, no primeiro semestre deste ano, sendo responsável por 13,8% das exportações nacionais e 10,4% das importações – segunda posição no ranking das exportações, e terceira nas importações. O Estado teve na China o seu principal parceiro comercial, com uma corrente comercial (soma das importações e exportações) de US$ 9 bilhões; seguido pelos Estados Unidos, com US$ 7,6 bilhões.

Mais uma vez o petróleo foi o principal produto da economia fluminense, como ressaltou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.

“O petróleo foi responsável por 80% das exportações do Estado do Rio: movimentou US$ 17,8 bilhões, registrando uma alta de 11,9% nas vendas em relação ao mesmo período no ano passado. Outro setor importante foi o siderúrgico, que exportou US$ 1 bilhão em produtos”, comentou Fernanda, de acordo com o Diário do Porto.

A balança comercial fluminense também alcançou bons resultados, com um superávit de US$ 9,1 bilhões, corrente comercial de US$ 35,3 bilhões – mais elevada da série histórica -, e avanço de 3,9% no comparativo com o mesmo período deste ano. Em 2024, o Estado exportou US$ 22,2 bilhões – alta de 5,1% -, e importou US$ 13,1 bilhões – alta de 1,9%.

Os dados são do Comex Stat, sistema de gerência de informações do comércio exterior brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O governador Cláudio Castro (PL) celebrou o superávit de US$ 20 bilhões em 2023 e os seus impactos na economia fluminense.

“A balança comercial é um indicador importante para a avaliação da saúde econômica do estado e do país. Um superávit expressivo, como o que registramos, impacta positivamente na economia. Estimula investimentos, aumenta a produção interna e a competitividade, contribui para a geração de divisas e para a criação de mais empregos e renda para a população fluminense”, pontou Castro, que também comemorou os US$ 71,8 bilhões da corrente comercial, em 2023. O resultado representou um crescimento 1,2% superior em relação a 2022, contabilizando US$ 45,9 bilhões em exportações (alta de 0,8%, comparado ao ano de 2022) e US$ 25,9 bilhões em importações (alta de 2% frente a 2022).

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