Rio pode se tornar um dos maiores hubs de energia do Brasil, nos próximos anos

Com o aumento de 13% nas suas reservas de petróleo, entre 2021 e 2022, o RJ passa a ser o maior contribuinte do setor em território nacional

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Foto: Eliana Fernandes

Um levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no âmbito do Anuário do Petróleo no Rio, identificou que o Estado é o principal polo produtor de óleo e gás do Brasil. Em 2022, o Rio de Janeiro registrou um crescimento de 13% nas suas reservas de petróleo no comparativo ao ano anterior. Com o acréscimo, as reservas de petróleo com elevado grau comprovado de certeza de produção passaram a representar 83% do total nacional. Isso quer dizer que de cada 100 barris de combustível produzidos no Brasil, 83 estão no Rio de Janeiro.

O governador Cláudio Castro (PL) celebrou os resultados que, segundo ele, vão gerar um maior aporte na arrecadação estadual, além de um significativo aumento dos investimentos na economia fluminense, repercutindo na geração de emprego e renda do Estado.

“O setor de petróleo e gás é significativamente estratégico para o Estado do Rio. É responsável por mais de 35% das receitas do tesouro estadual, cerca de R$ 36,8 bilhões, entre royalties e participações especiais e ICMS das vendas dos produtos relacionados. O aumento das reservas representa mais arrecadação, maior potencial de atração de investimentos e geração de empregos mais qualificados para os fluminenses. Além disso, o setor terá papel fundamental na transição energética para matrizes renováveis,” celebrou o chefe do Executivo estadual.

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Segundo com levantamento da Firjan, em 2022, a produção média de petróleo no Rio foi de 2,53 milhões de barris/dia – alta de 7,5% em relação a 2021 -, sendo que, deste total, 2,01 milhões de barris/dia resultaram do pré-sal. Os indicadores colocam o Rio de Janeiro na posição de maior contribuinte do setor em âmbito nacional, já que 85% do petróleo produzido ano passado foi extraído no Estado.

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Divulgação

“Nossa secretaria atua para auxiliar o estado a se consolidar como hub energético e o crescimento das reservas de petróleo é um ponto que deve ser comemorado. Nosso objetivo é fomentar e garantir um ambiente de negócios com segurança jurídica e regulatória para atrair novos investimentos e gerar mais empregos para a população,” disse o secretário de Estado de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal.

Ainda segundo a pesquisa da Federação, 12 dos 17 novos poços exploratórios perfurados no Brasil estavam no território fluminense, o que pode aumentar o giro da indústria, através da contratação de sondas, navios sísmicos e realização de atividades de complementação de poços, entre outros procedimentos. A concentração de poços exploratórios no Estado pode transformar o Rio de Janeiro em um dos grandes polos de geração de energia do Brasil. como destacou Luiz Césio Caetano, vice-presidente da Firjan:

“O Estado do Rio vem ampliando seu potencial para se tornar o grande polo de energia do país, tendo o petróleo como importante catalisador da indústria. Os diferenciais do estado passam por seu vasto potencial energético, proximidade entre centros de oferta e demanda, grande carteira de novos projetos em segmentos diversos de energia, além de uma base industrial consolidada e de grande tradição de fornecimento ao mercado do setor,” afirmou Caetano.

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1 COMENTÁRIO

  1. Tudo bem legalzinho, mas não fiquem eufóricos, porque os direitalucinados querem vender a Petrobrás para os gringos (sempre os gringos!). Além de não haver mais refino no Estado do Rio – e nem no país -, o óleo cru será exportado para ser refinado na terra maravilhosa dos gringos (lá sim é que é lugar bom de viver!). As exportações são isentas de ICMS, portanto o povo do Estado do Rio não vai se beneficiar em nada da sua maior riqueza mineral. Em seguida, todos os combustíveis e demais derivados do óleo cru terão que ser importados, encarecendo a vida do povo aqui. É a receita suprema dos odiadores do Brasil e dos amantes do que vem de fora.

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