Rio reduz taxa de desemprego e gera 100 mil novos postos de trabalho

Dados constam na quinta edição do Boletim Econômico do Rio, publicado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação

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Imagem meramente ilustrativa da Carteira de Trabalho e Previdência Social - Foto: Reprodução

O número de pessoas sem trabalho no Rio, desde os que estão procurando, passando pelos que desistiram (desalentados) até os que não podem ter uma ocupação (por saúde, estudo, etc) recuou 6,7 pontos percentuais (p.p.) no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021, chegando a 14,7%.

A informação consta na quinta edição do ano do Boletim Econômico do Rio, publicação mensal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) feita com base em dados da Pnad Contínua do IBGE.

“Os números são resultado de um trabalho que, desde o início, combina medidas estruturantes com emergenciais, quando foram necessárias. É isso que a cidade precisa para que sua economia cresça cada vez mais, gerando mais empregos e oportunidades para os cariocas”, destaca o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico da capital, Chicão Bulhões.

Todas as medidas que tomamos desde o início da gestão foram para aumentar os investimentos e a geração de empregos na cidade. Recuperamos todos os postos de trabalho perdidos na pandemia e seguimos trabalhando para diminuir ainda mais a taxa de desemprego. Ainda temos muitos desafios pela frente, mas os números mostram que estamos no caminho certo para a robusta recuperação da nossa economia.” explica o secretário Thiago Dias.

A chamada “taxa de desemprego ampliada” é diferente da taxa de desemprego divulgada com mais frequência por incluir não só quem está procurando emprego ativamente (formalmente chamados de “desempregados”), mas também englobando os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e indisponíveis para trabalhar, por diversos motivos (estudo, gravidez, saúde, local do trabalho longe de casa, etc).

Vale ressaltar também que essa taxa está 1,6 p.p. abaixo do primeiro trimestre de 2020. Ou seja, a “taxa de desemprego ampliada” carioca está em níveis mais baixos do que há dois anos. E praticamente no mesmo patamar do final de 2019 (14,5%).

100 mil novos empregos

O mercado de trabalho formal no Município do Rio gerou 4,9 mil novos empregos formais em março de 2022, sendo a maior parte no setor de serviços, principal segmento da economia carioca. Entre janeiro de 2021 até março de 2022 (15 meses), o Rio ultrapassou a simbólica marca dos 100 mil empregos, com a geração de 103,8 mil novos postos de trabalho, com um fortalecimento a partir do segundo semestre do ano passado, com a aceleração da vacinação. Desse total, 78,8% foram no setor de serviços, 9,2% de comércio, 7,3% da construção e 4,7% da indústria.

Considerando os empregos formais e informais, a taxa de desemprego do Rio recuou 4,5 p.p. entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2021, passando de 16,3% para 11,9%. Vale ressaltar também que a taxa de desemprego carioca está 1,3 p.p. abaixo do primeiro trimestre de 2020, pré-pandemia.

Nos últimos 12 meses terminados em março de 2022, o Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), desenvolvido pela SMDEIS, apresentou um crescimento, em termos reais, de 5,2%, mostrando a recuperação da economia carioca ao longo dos últimos meses. A taxa de inflação no Rio nos últimos 12 meses terminados em abril de 2022 foi de 11,9%, próximo da inflação brasileira (12,1%).

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