Rio registra mais que o dobro de desocupação nos imóveis comerciais durante a pandemia

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Reprodução Internet

Um estudo realizado pela Apsa, uma das maiores empresas de gestão de condomínios do país, revelou que a taxa de desocupação de imóveis comerciais no segundo trimestre mais que dobrou em relação ao primeiro trimestre, durante o período de isolamento social.

De acordo com a pesquisa, o Centro da cidade foi o bairro que teve maior impacto nas desocupações em razão de concentrar boa parte das salas comerciais da cidade. O segundo mais afetado foi Del Castilho, seguido por Vila Isabel, Tijuca, todos na Zona Norte.

Os dados apontam que, de um total de cerca de 40 mil imóveis comerciais ocupados, 2,46% perderam seus inquilinos em abril. O número subiu para 2,84% em maio e, em junho, 3,06% destes imóveis foram desocupados.

O levantamento mostra que, em meio ao cenário de incertezas imposto pela pandemia, os imóveis comerciais foram devolvidos pelos locatários no período de isolamento social e estão fechados, agora, no momento de flexibilização e reabertura.

segundo a análise da Apsa, cresceu o volume de negociações de condições do aluguel de imóveis comerciais, na tentativa de manter o inquilino e o contrato em vigor evitando que o local fique fechado:

No perfil dos imóveis desocupados na capital do RJ, é possível perceber que em 70,66% dos casos são salas comerciais, em seguida 26,67% por lojas e 2,67% de galpões. Os bairros da Barra da Tijuca e do Recreio, que iniciaram uma recuperação da locação comercial no início do ano, agora voltaram a registrar os chamados edifícios fantasmas com todas as salas desocupadas:

Para os especialistas, o que se espera é que no quarto trimestre haja uma estabilização nas desocupações, mas a recuperação ainda vai depender do nível da retomada econômica, que passa pelo reaquecimento da economia e recuperação dos índices de desemprego.

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