Rio: Setor supermercadista registra saldo positivo de geração de empregos pelo 3º mês consecutivo

"A geração de empregos no setor supermercadista nos últimos meses está intimamente ligada a uma melhora na performance lucrativa do setor", disse economista especializado em gestão de supermercados

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Imagem meramente ilustrativa / Freepik

No mês de julho, o setor supermercadista fluminense gerou mais de 230 vagas formais de emprego, representado esse saldo a diferença entre o número de contratações e o de demissões. É o terceiro mês consecutivo que o segmento apresenta o cenário positivo, por meio de aberturas de vagas por grandes e pequenos lojistas. De acordo com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), o desempenho do setor, em 2024, foi superior ao mesmo período de 2023, quando os supermercados fecharam 349 postos de trabalho no Estado.

Segundo Leandro Rosadas, economista e especialista em gestão de supermercados, a geração de empregos no segmento supermercadista impacta de forma positiva grandes e pequenos estabelecimentos, além das comunidades onde estão estabelecidos.

“O crescimento de empregos no setor supermercadista pode beneficiar tanto pequenas quanto grandes lojas de várias maneiras. Para pequenas lojas, o aumento de empregos gera mais renda na comunidade local, o que pode estimular o consumo e fortalecer o mercado. Além disso, a competitividade crescente no setor incentiva essas lojas a melhorarem seus serviços e produtos, promovendo inovação e um atendimento ao cliente de qualidade”, ressaltou Rosadas.

As grandes redes, ainda segundo o especialista, saem também ganhando porque a abertura de novas vagas leva à capacitação profissional, potencializando o desempenho do setor. Além disso, tal expansão também potencializa melhorias na infraestrutura, além da modernização das operações, criando um ambiente de negócios mais dinâmico e sustentável.

“A geração de empregos no setor supermercadista nos últimos meses está intimamente ligada a uma melhora na performance lucrativa do setor. O aumento da confiança e da renda das famílias, combinado com a capacidade das empresas de se adaptar e explorar novas oportunidades, impulsionou o crescimento das vendas e, consequentemente, a necessidade de mais mão de obra”, complementou o especialista.

O Índice Antecedente de Vendas do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), por meio da análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia projetado resultados positivos para o segmento de supermercados nos últimos meses. Para agosto, por exemplo, a estimativa de crescimento prospectada pela IDV era de 6,8%, com base no mesmo período do ano anterior.

Leandro Rosadas destacou ainda que a competitividade setorial foi alavancada pela adoção de novas tecnologias e a expansão do comércio eletrônico, promovendo o fortalecimento financeiro do setor.

“Além disso, a modernização das operações, com a adoção de novas tecnologias e a expansão do comércio eletrônico, aumentou a competitividade e a eficiência do setor. Esse cenário positivo permitiu que as empresas expandissem suas equipes para atender à crescente demanda, mostrando que o fortalecimento financeiro do setor está diretamente relacionado à criação de novos empregos”, concluiu o economista.

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