O Rio Summer 2008, promete ser a grande aposta no setor de moda praia e verão neste final de ano e garante que vai se firma como um dos grandes eventos de moda nacional e internacional. Como afirmam seus promotores.
O Rio Summer 2008, vai reunir as melhores marcas de moda praia e verão do Brasil e firmar a cidade como a capital mundial do setor
Assim, de 5 a 8 de novembro, o Rio de Janeiro será sede de um evento de escopo mundial que, mesmo antes da sua primeira edição, já atrai os olhares internacionais e nacionais.
Com investimento inicial de R$ 10 milhões, o Rio Summer traduzirá, em desfiles, oportunidades de negócios e preocupação com a sustentabilidade, a vocação natural do Rio: ser a principal referência mundial de moda praia e verão.
Para que os leitores do Diário do Rio tenham conhecimento sobre o potencial deste setor, seguem alguns dados fornecidos pelos organizadores do evento:
– o mercado internacional de moda praia e verão movimenta mais de U$ 12 bilhões por ano, segundo a edição de 2007 do Global Market Review of Swimwear and Beachwear;
– o mercado interno brasileiro é o primeiro no consumo de beachwear no mundo: movimenta R$ 2,5 bilhões, o que representa cerca de15% da indústria têxtil nacional, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).
Para Nizan Guanaes, presidente do grupo ABC, que realiza o evento, através de sua empresa de branding e conteúdo, a N-Idéias:
O lifestyle carioca e a ginga brasileira são cantados em verso e prosa e encantam o mundo inteiro. Assim, nada mais natural do que o Rio assumir sua vocação como capital mundial da moda praia e de verão.
Guanaes ainda comenta:
Estamos investindo neste evento porque acreditamos firmemente que esta é a praia do Rio e do Brasil. Não é possível que este lugar seja ocupado por Miami, apesar de todo o respeito que eu tenho por essa cidade. Até porque o Miami Swimwear Week está muito mais para feira de vendas do que evento de moda e lifestyle…
…alguns eventos com foco comercial são realizados em diferentes cidades do planeta, mas nenhum deles conta com a força e a beleza natural de uma cidade como o Rio, nem com o DNA criativo e expertisebrasileiros nesta área.”
Figura prestigiada no circuito internacional da moda, Forrest já atuou como head buyer de lojas como a californiana Maxfield e a londrina Browns. Ele afirma:
Vim pela primeira vez ao Rio em 1972 e fiquei muito impressionado com o beach lifestyle carioca. Voltei em 1999 e minha reação foi pensar: este é o lugar onde o Brasil deveria promover moda e moda-praia brasileiras. No Rio! Realmente acredito que o Rio Summer vai finalmente capturar o que, para mim, é a essência do negócio de moda no Brasil.
Segundo Nizan Guanaes, a moda praia brasileira pode ter a mesma ambição de empresas como Vale, Havaianas, Gerdau, Grendene, Embraer e AmBev, assim como todas as demais marcas brasileiras que hoje se espalham com sucesso pelo mundo, ele afirma que:
O negócio é pensar grande e pensar com sustentabilidade em toda a etapa da cadeia. Escolhemos empresas que não apenas criam, mas entregam produtos obedecendo todos os processos e requisitos internacionais. Ao mesmo tempo, não se pode fazer um evento sobre moda praia e verão sem se preocupar com o sol, o mar, a areia, a água, com a natureza. É por isso que o tema sustentabilidade é um dos pilares do Rio Summer, com seminários e projetos de conscientização em parceria com a UNESCO.
As grifes que participarão do evento foram selecionadas por Robert Forrest e Donata Meirelles, head buyer de marcas importadas da Daslu, que, com Carlos de Souza e a estilista Lenny Niemeyer, formam o quarteto de curadores do evento. O critério para a escolha das marcas foi o fato de cada uma delas exibir algo diferente em relação ao que o mercado internacional já está acostumado a ver nas principais semanas de moda do mundo. São elas: Adriana Degreas, Blue Man, Carlos Miele, Cia Marítima, Cris Barros, 284, Iódice, Isabela Capeto, Jo de Mer, Lenny, Osklen, Patrícia Viera, Raia de Goeye, Rosa Chá, Salinas, Totem e Triya.
Guanaes também se diz entusiasmado com a receptividade dos empresários:
Fiquei entusiasmado ao ver a receptividade de empresários que respeito muito, amigos meus, como Oscar Metsavaht e Amir Slama, que abraçaram a idéia desde o início. Isto me incentivou a seguir em frente. Por causa da Donata (Meirelles, casada com o empresário) um monte de gente do cenário mundial da moda freqüenta a minha casa. Sempre os ouvi questionando porque o Brasil não se focava também nesta área e no Rio.
Nizan Guanaes frisa que é importante deixar claro que o Rio Summer não tem o objetivo de competir com outros eventos do calendário brasileiro, como o São Paulo Fashion Week, que trabalha com visão mais ampla da moda, nem com o Rio Fashion:
Simplesmente foquei em um segmento que, acho, é o segmento do Brasil. E apostei nele. Sabendo se posicionar, há lugar para todo mundo.
Os desfiles acontecerão em duas tendas com capacidade para 400 e 300 pessoas, respectivamente, assim como um espaço especial para as marcas que planejam apresentar suas coleções de forma não convencional. O projeto foi desenvolvido pela B/Ferraz, a mesma produtora de eventos como o Skol Beats e o Gas Festival.
Fechado para o evento, o Fasano também será um verdadeiro quartel-general para cerca de 100 convidados internacionais – entre os quais alguns dos maiores compradores de moda do mundo e editores das principais publicações internacionais dedicadas ao segmento. O Fasano hospedará, ainda, figuras conhecidas do jet set internacional, convidadas por Carlos de Souza:
Agora é só esperar a chegada do Rio Summer 2008 e vê-lo entrar como o modelo destaque dos eventos internacionais de moda praia e verão.
O Diário do Rio agradece a Carol Bertoni, MKT Mix Press. Que nos forneceu releases e demais informações sobre o evento.