A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira (4/01), que a capital fluminense tem dois casos confirmados de “Flurona”, a contaminação simultânea de uma pessoa pelos vírus da Influenza e da Covid-19. Outros 17 casos estão sendo monitorados pela pasta.
Embora exista a possibilidade do quadro de saúde de um paciente ser agravado pela dupla contaminação, o secretário Daniel Soranz, disse que isso não aconteceu nos casos que estão sendo acompanhados pelo município.
“A gente não tem visto agravamento por causa da dupla infecção. É plausível que isso aconteça, mas não é o que a gente está vendo na prática”, explicou.
De acordo com Daniel Soranz, a testagem de Influenza não tem sido realizada nos postos de saúde por não haver relevância do ponto de vista do tratamento do paciente.
“A gente sempre utiliza o teste de Influenza somente pelo caráter epidemiológico, para verificar qual cepa está circulando. Isso não vai influenciar nada no tratamento da doença. Já na Covid-19 isso é diferente. É muito importante que pessoas com sintomas procurem realizar o teste de coronavírus”, lembrou.
O secretário municipal de Saúde do Rio explicou que a adesão de quase três milhões de cariocas à campanha de vacinação contra a gripe desse ano ajudou a “promover um bloqueio” na epidemia de Influenza, que começou em novembro.
Soranz ressaltou que o número de casos de gripe caiu mais de 80% de lá para cá. No entanto, defende que a campanha contra a gripe desse ano, que começa em abril, seja estendida para toda a população e não só para os grupos prioritários.
“No ciclo 2022 uma nova composição da vacina já foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para proteger a nossa população no inverno”, concluiu.