Na última semana, a secretaria municipal de Infraestrutura lançou dois editais de licitação para melhorias no acesso à orla da Barra da Tijuca e tentar acabar com um gargalo no trânsito no fim da tarde. A maior intervenção vai durar cerca de dois anos a um custo estimado de de R$ 60,3 milhões.
Segundo o edital, os recursos serão gastos na duplicação de uma ponte sobre o rio Arroio Fundo, localizada nas proximidades da loja de material de construção Fluzão, na Avenida Ayrton Senna, sentido Linha Amarela. Atualmente, o motorista que deixa a Barra pela Ayrton Senna tem quatro faixas à disposição até a chegada da ponte. O estreitamento da pista provoca um gargalo que costuma provocar retenções no fim do dia.
O outro gargalo fica na chegada à praia pela Avenida Ayrton Senna, na altura do condomínio Alfabarra. Da forma que está hoje, quem quiser seguir para o Jardim Oceânico ou retornar tem que circular por mais 300 metros no sentido Praia da Reserva antes de chegar ao primeiro retorno.
Neste segundo caso, as obras devem durar aproximadamente oito meses. A proposta é construir uma rotatória nessa chegada à praia eliminando a necessidade do motorista de seguir até um retorno próximo da entrada da Reserva. O custo é estimado em R$ 5,7 milhões.
Os vencedores da concorrência devem ser conhecidos até novembro. As intervenções mais intensas devem acontecer só no ano que vem, segundo a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.
Essa obra será totalmente ineficaz. Duplicar uma pequena ponte, enquanto o problema maior está na ponte anterior a esta. Alem de estar velha e com falta de manutenção, essa sim precisa ser alargada, até pq o problema maior está nela. Depois da obra que foi feita para desviar o transito por trás do Shopping Via Parque, criou um estrangulamento pra subir a ponte e fazer o retorno para pegar a rua Embaixador Abelardo Bueno, até pq criou uma nova faixa fazendo o transito se transformar em um caus com a ponte estreita. Onde estão os engenheiros de plantão.
Soluções bem simples. O foco maior tem q ser em transporte público. O metrô precisa sair do Jd. Oceânico e chegar até o Recreio e em vez de querer colocar VLT em demanda de metrô para longas distâncias na Transoeste e transcarioca, instala algumas linhas de VLT pela Dulcídio Cardoso ligando Península ao Downtown, Jardim Oceânico x Barrinha, Olegário Maciel x Cittá via Evandro Lins, Quebra mar x Downtown e por ai vai, Alfhaville Barra x Casa Shoppingconectando ao metrô e BRT. E ampliação viáriada Dulcídio Cardoso cruzando a Ayrton Sena e chegando a rua Prof. Alfredo Colombo. E por fim o serviço de hidroviário pelas lagoas e canal Marapendi. É preciso tbm q haja duas linhas pelo menos de metrô incluídas no horizonte de 15 anos do PDM saindo da Alvorada e do Jardim Oceânio cruzando bairros da zona de Jacarépaguá em direção a zona Norte e Ilha do Governador. Com uma boa e vantajosa integração tarifária e a construção de superquarteirões no modelo de Barcelona priorizando os pedestres e ciclistas para se locomover, a Barra iria mudar da água pro vinho na sua mobilidade.
Notícia falaciosa, o problema do trânsito na Barra da Tijuca começou na contrução da avenida das Américas. Fraudaram o projeto e também não ampliaram a visão de como seria o bairro e os tipos de imóveis. Hoje a Barra não tem 50% dos seus terrenos edificaveis construídos, e já não se consegue usar os veículos no bairro. Se construírem o restante do bairro com esses monstros de 20 andar e oito ou mais apartamentos por andar, não vamos nem sair das garagens. E não vai ter obra viária que garanta isso. Só conseguiremos alguma coisa se proibir novas edificações e as áreas vazias transformadas em áreas de lazer. Caso contrário é lenda, é um sonho falso…