O Carnaval 2023 fez a Prefeitura do Rio arrecadar R$ 25,7 milhões em impostos sobre serviços (ISS) relacionados ao turismo. Foi o melhor resultado para o mês de fevereiro desde o início da série histórica da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMFP), iniciada em janeiro de 2011. Esta foi a segunda maior arrecadação de ISS de turismo do município, atrás apenas da Copa do Mundo de 2014, que teve a final no Maracanã e que rendeu R$ 26,1 milhões, apenas 1,7% acima de fevereiro deste ano.
Os dados foram compilados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), em parceria com a Riotur. O secretário Chicão Bulhões destacou o resultado positivo de fevereiro.
“Na comparação com último Carnaval realizado antes da pandemia, em 2020, a arrecadação de fevereiro foi 30,8% maior. E foi 40,9% superior à registrada em fevereiro de 2022, quando os desfiles das Escolas de Samba foram transferidos para abril, por causa da variante Ômicron, da Covid-19. Além disso, no ano passado, não houve o carnaval de rua, com os blocos oficiais”, disse.
Os números estão em linha com o Carnaval de Dados, publicação elaborada também pela SMDEIS, em parceria com a Riotur e a Fundação João Goulart (FJG), que aponta a festa do Momo como o maior evento turístico do Rio, seguido pelo Réveillon. Comparando as duas últimas grandes festas, que atraem todos turistas de todo o mundo, o Carnaval 2023 arrecadou, em ISS de turismo, 47,3% mais que a virada do ano de 2022.
“É gratificante constatar que o Carnaval 2023 deixou números acima dos esperados. A Riotur trabalhou em parceria com diversos órgãos da Prefeitura para que a festa fosse um sucesso. O retorno é o fruto desse alinhamento, e ratifica a importância do Carnaval para a economia carioca”, destaca Ronnie Costa, presidente da Riotur.
Esqueceram de um pequeno detalhe: corrigir o valor pela inflação.
As receitas tributárias sobem com a inflação também, já que são lastreadas em um percentual de um valor de um serviço ou produto transacionados.
Se ajustarem os valores pela inflação, estaremos uns 50% abaixo de 2014.
Sugiro que republiquem a matéria para essa correção.
Sdv