Levantamento realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), responsável pela engenharia de trânsito na capital, verificou que o furto de sinais de trânsito, em 2023, ultrapassou os números de 2022. O prejuízo, segundo a companhia é enorme, assim como os riscos de acidentes com mortes.
Somente este ano foram gastos R$ 4,7 milhões com a reposições de sinais, ou itens, como cabos e outros dispositivos. O material, roubado por criminosos e revendido em ferros-velhos clandestinos, sofreu um acréscimo de 30%, entre 2022 e 2023.
Entre janeiro e setembro deste ano, a cidade registrou 88 furtos de controladores. No mesmo período do ano passado, 70 semáfaros foram roubados, causando uma série de transtornos a pedestres e condutores. Entre as áreas mais atingidas pelas atividades criminosos está a Grande Tijuca.
Na tentativa de frear o prejuízo e garantir a segurança de cariocas e fluminenses, a CET-Rio tem tomado algumas providencias. Entre elas estão o enterramento de cabos elétricos no solo, soldagem das caixas que acomodam os cabos e colocação dos sinais de trânsito nos pontos mais altos dos postes.
Informações: Veja Rio
O problema da criminalidade em certos tipos penais em comparação com outros de menor ocorrência seria melhor resolvido se os estados pudessem passar a legislar sobre direito penal nos crimes não federais.
Não tem menor sentido. O Estado enfrenta o problema da maior incidência nesses crimes contra o patrimônio com legislação engessada da União Federal.