Aeroporto do Galeão bateu recorde na movimentação de cargas em 2022

O aeroporto apresentou um crescimento de 33% no valor de mercadorias importadas quando comparado com 2019, no período pré-pandemia

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Aeroporto do Galeão - Foto: Reprodução/Internet

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão) encerrou o ano de 2022 com recorde histórico de movimentação de cargas. O aeroporto apresentou um crescimento de 33% no valor de mercadorias importadas quando comparado com 2019, pré-pandemia, alcançando a marca de US$ 9,8 bilhões no somatório do ano. Já em relação a 2021, esse aumento foi de 15%.

O terminal de cargas do aeroporto ainda registrou um total de 55 mil toneladas de produtos importados e exportados, representando uma alta em peso de 7% quando comparado a 2021. Segundo Leandro Lopes, gerente comercial do RIOgaleão Cargo, as indústrias de transporte aéreo, oil & gas, farmacêutico e químico impulsionaram a excelente performance ao longo de todo ano. As principais companhias aéreas que apoiaram o resultado foram: TAP Portugal, Air France, KLM, além das frequências cargueiras da Cargolux e Latam Cargo. Juntas, as cinco empresas atenderam a mais de 60% de todos os volumes recebidos no terminal.

Além do retorno da malha aérea no RIOgaleão, estreitamos ainda mais o relacionamento com os nossos clientes para melhor atender às suas necessidades. Tudo isso contribuiu para alavancarmos a movimentação de cargas em 2022, apesar de ainda estarmos vivendo momentos desafiadores com relação às cadeias logísticas em decorrência da pandemia. O segmento químico, por exemplo, que era muito dependente do modal marítimo, sofreu com restrições de capacidade. Mas, por estarmos perto dos nossos clientes, conseguimos abrir portas para um novo modelo logístico de transporte aéreo para esse tipo de carga”, afirma Leandro Lopes.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim é responsável pelo ininterrupto abastecimento de indústrias locais, o que transforma o terminal de cargas do aeroporto em um importante motor da economia brasileira, que já soma mais de US$ 60 bilhões de valor total de importações desde o início da concessão, em 2014.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O resultado reflete um ótimo trabalho no setor de cargas, mas não chega a compensar a perda de passageiros.

    Falta ainda a (urgente) coordenação de voos com o aeródromo do centro da cidade.

    Não é logisticamente viável o transporte de carga via Guarulhos para o Santos-Dumont. Se fosse, não tenham dúvidas que o lobby pelos aeroportos paulistas já teria abocanhado esse filão.

  2. Só que aparentemente este resultado não satisfaz os investidores privados que abocanharam a gestão do aeroporto, que vêm recentemente choramingando que “os números não estão de acordo com as expectativas, e o governo tem que tirar recursos da saúde, da educação e da habitação para fazer aportes bojudos no nosso empreendimento, para podermos passar férias em Mônaco.”

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