Com dívidas milionárias, Riviera Country Club, na Barra da Tijuca, será negociado em leilão judicial

Localizado em uma das áreas mais valorizadas da orla da Barra, o terreno do clube possui mais de 20 mil metros quadrados e foi avaliado em mais de R$ 300 milhões

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Riviera Country Club - Foto: Reprodução

O Riviera Country Club, um dos mais conhecidos e tradicionais clubes recreativos da Barra da Tijuca, está passando por um momento crítico. Neste próximo final de semana, o clube será negociado em um leilão judicial no Centro do Rio, em meio a uma crise financeira severa. Comemorando 60 anos de existência em 2024, o Riviera enfrenta uma dívida gigantesca que ultrapassa R$ 370 milhões, incluindo R$ 40 milhões apenas em débitos de IPTU. As informações foram confirmadas pela coluna de Ancelmo Gois.

Localizado em uma das áreas mais valorizadas da Barra, entre os postos 5 e 6, o terreno do clube possui mais de 20 mil metros quadrados. Avaliado em 2018 em mais de R$ 300 milhões, o clube conta com uma infraestrutura completa, incluindo piscina, quadras polivalentes e um salão de festas de 500 metros quadrados. Cada sócio paga atualmente entre R$ 300 e R$ 400 em taxas de manutenção.

O leilão, que ocorre sem um valor mínimo estipulado para lances, deve considerar um valor igual ou inferior às dívidas acumuladas. O impasse que leva a esta situação é resultado de anos de disputas judiciais envolvendo o clube e seu terreno.

O Riviera Country Club foi inaugurado por um empresário húngaro, Tibor Turcsany, quando a Barra da Tijuca ainda estava em seus primeiros estágios de urbanização. Contudo, o terreno não foi incluído no testamento de Tibor. Em 2009, seu único filho, Michel Turcsany, transferiu o terreno para seu nome e posteriormente vendeu a área por uma quantia significativa a uma empresa, que utilizou o Riviera como garantia para uma transação financeira.

Desde então, o clube enfrentou uma disputa intensa entre seus sócios e os defensores do acordo feito por Michel Turcsany. Em 2018, a situação se agravou com a visita de um oficial de justiça ao Riviera Country Club. A ação visava o despejo da instituição para que Michel da Silva Turcsany pudesse retomar a área, alegando ser o legítimo proprietário do terreno. No entanto, os diretores do clube apresentaram uma ordem judicial que assegurava sua permanência, resultando em uma grande batalha jurídica.

Quem vencer o leilão terá que pagar o valor total à vista, no dia do evento, por meio de cheque administrativo ou TED. Além do preço de arrematação, o comprador deverá pagar uma comissão de 5% ao leiloeiro e cobrir as despesas do leilão.





Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Com dívidas milionárias, Riviera Country Club, na Barra da Tijuca, será negociado em leilão judicial

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui