O Rio de Janeiro encerrou o primeiro trimestre deste ano com 212 fuzis apreendidos, mais de dois por dia – este foi o maior valor registrado desde o início da série histórica, em 2007, divulgada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). O indicador representa um aumento de 57% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e um salto de 242% na comparação com 16 anos atrás — em 2007, as polícias Civil e Militar recolheram 62 fuzis.
No comparativo com o mesmo mês de 2022, o total de armas apreendidas subiu 21%, assim como o de drogas (4%) e o de prisões em flagrante (11%). No caso dos fuzis, o crescimento percentual chegou ao marco de 133%.
A análise também mistrou que 104 pessoas foram presas em flagrante por dia, representando um aumento de 11% no trimestre. Além disso, as polícias apreenderam, nestes primeiros 90 dias do ano, ao menos 21 armas de fogo diariamente. A recuperação de veículos também registrou aumento neste período (de 19%).
“Ter uma apreensão recorde de fuzis e alcançar o melhor índice de produtividade policial dos últimos quatro anos comprova que nossas forças de segurança têm trabalhado dia e noite para tirar essas armas de guerra das mãos dos criminosos. Também é importante destacar o número de prisões em flagrante. Tudo isso significa que as polícias Civil e Militar seguem na missão de fazer do nosso estado um lugar cada vez mais seguro para quem mora e investe aqui”, isse o governador Cláudio Castro.
Crimes contra o patrimônio, como roubos de rua e de veículos, continuam apresentando queda no estado. Em três meses foram 13.533 roubos de rua (roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo de aparelho celular), uma redução de 12% quando comparado ao mesmo período de 2022 – este foi o menor valor da série histórica desde 2005. Já os roubos de veículo diminuíram 1% no período, alcançando o menor número de casos desde 2012.
As mortes por intervenção de agente do Estado registraram uma redução de 6% no trimestre e de 13% no comparativo com o mês de março do ano anterior.
“Os números divulgados mostram que a produtividade policial alcançou os melhores índices para o mês de março dos últimos quatro anos, com destaque não só para apreensão de armas, mas também de veículos recuperados”, destacou a diretora-presidente do ISP.
Principais indicadores:
– Letalidade violenta (homicídio doloso, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção de agente do estado): 1.244 mortes no primeiro trimestre de 2023, 476 em março. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou aumento de 9% no acumulado e 15% no mensal.
– Roubo de rua (roubo a transeunte, roubos em coletivo e roubo de aparelho celular): 13.533 casos no primeiro trimestre de 2023, 4.652 em março. Estes foram os menores valores para o acumulado e para o mês desde 2005. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou queda de 12% no acumulado e 16% no mensal.
– Roubo de veículo: 5.709 casos no primeiro trimestre de 2023, 2.312 em março. Este é o menor para o acumulado desde 2012. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou queda de 1% no acumulado e aumento de 7% no mensal.
Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública são referentes aos Registros de Ocorrência (ROs) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio durante o mês de março.