RJ confirma mais de mil novos casos de Varíola dos Macacos

A região Metropolitana I concentra a maior parte das notificações, com 84,33% dos casos registrados; 93% dos contaminados seguem sendo pessoas do sexo masculino

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Grátis para uso comercial - Foto: fernando zhiminaicela por Pixabay

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira, (26/09), 1.008 casos de varíola, enquanto outros 1.866 casos foram descartados. Dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) revelam que o estado ainda tem 118 casos prováveis, ou seja, com exame inconclusivo ou não coletado, e 381 sob investigação.

Ao todo, o Rio de Janeiro contabiliza 3.373 casos notificados, um óbito e cinco pacientes em tratamento experimental.

Em relação à região, a Metropolitana I (Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Magé, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí), concentra 84,33% dos casos, 850. A Região Metropolitana II vem logo em seguida, com 11,21%, ou seja, 113 casos. A Baixada Litorânea tem nove casos, a Médio Paraíba contabiliza oito, a Serrana registrou seis e a Norte e a Noroeste contabilizam três e dois.

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Os casos confirmados estão concentrados na faixa etária dos 20 aos 39 anos. São 719 pessoas contaminadas, enquanto adultos entre 40 e 59 anos são 240. O menor número é encontrado nas faixas etárias entre crianças de 0 a nove anos e de idosos com mais de 60 anos.

Pessoas do sexo masculino seguem sendo a maioria dos contaminados, somando 940, ou seja, 93,3% dos casos confirmados. Já o sexo feminino contabiliza 68 casos, ou 6,7% das contaminações.

Fiocruz

O diagnóstico está sendo feito exclusivamente por teste molecular do tipo PCR, mesma tecnologia dos testes de Biomanguinhos, da Fiocruz, aprovados pela Anvisa.

Com relação aos testes de Biomanguinhos, a previsão inicial de aquisição pelo Ministério da Saúde é, inicialmente, de 60 mil kits, quantitativo que pode variar de acordo com a disponibilidade, para distribuição por toda a rede de Lacens e Laboratórios de Referência, considerando a situação epidemiológica de cada estado.

Vacina

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, confirma que o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil. A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.

Cuidados e transmissão

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

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