O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinaram, nesta quarta-feira (08/11), um acordo de cooperação técnica para a criação do Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Ciifra).
A iniciativa tem como objetivo principal reprimir as fontes de renda do crime organizado em território fluminense por meio da atuação conjunta entre vários órgãos estaduais e federais. São eles:
- Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf);
- Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ);
- Ministério Público Federal (MPF);
- Polícia Federal (PF);
- Polícia Rodoviária Federal (PRF);
- Secretaria de Estado de Fazenda;
- Secretaria de Estado de Polícia Civil.
- Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Paralelamente ao acordo, Castro e Dino entregaram 218 viaturas à Polícia Militar, que, segundo o Poder Executivo estadual, representam um investimento de mais de R$ 47 milhões à segurança pública do RJ.
Como será o Ciifra
O acordo entre as partes terá validade de 12 meses, contados a partir da data de publicação no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado. Após o prazo inicial, os órgãos envolvidos deverão elaborar relatórios com resultados, apresentando as ações realizadas e os objetivos alcançados.
A ideia é que o Ciifra permita o compartilhamento de informações, métodos e técnicas, podendo, inclusive, servir de exemplo para outros estados brasileiros.
Um dos pontos de partida para a criação do comitê são investigações já desenvolvidas pelo Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do RJ, focado na recuperação de ativos.
Vale ressaltar que a coordenação geral do Ciifra ficará a cargo da Senasp, vinculada ao Ministério da Justiça, e à Secretaria de Polícia Civil do RJ.
Já a coordenação operacional será da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.
Tudo muito bonito, mas se for para manter os policiais militares dentro dos quarteis de onde saem só depois que os crimes acontecem, depois desse shwouzinho continua tudo como está.