RJ tem 16 municípios tidos como prioritários em programa federal de combate a doenças

Lançado nesta quarta (7) pelo Ministério da Saúde, a iniciativa busca eliminar infecções e doenças como tuberculose, hanseníase, HIV/aids e malária, que acometem populações em vulnerabilidade social

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Imagem meramente ilustrativa da cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ - Foto: Reprodução

Com 16 municípios do Rio de Janeiro considerados prioritários, o governo federal lançou, nesta quarta-feira (07), o programa Brasil Saudável. A proposta busca eliminar ou reduzir problemas de saúde pública, entre eles 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social.

A assinatura do decreto foi feita pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a recepção do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, ao Brasil.

O Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS) identificou 175 cidades que são consideradas prioritárias por possuírem altas cargas de duas ou mais doenças ou infecções determinadas socialmente e, por isso, fundamentais para a pauta da eliminação enquanto problema de saúde pública.

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No Rio de Janeiro, os municípios de Cabo Frio, Itaboraí, Japeri, Mesquita, Queimados, Volta Redonda, Belford Roxo, Niterói, Petrópolis, Campos dos Goytacazes, Macaé, Nova Iguaçu, São José de Meriti, Duque de Caxias, São Gonçalo e Rio de Janeiro terão prioridade no programa.

Com a iniciativa, o país estabelece um marco internacional, alinhado à OMS, às metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e à iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de doenças nas Américas.

Entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública: malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática, esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV). Também o cumprimento das metas da OMS para diagnóstico, tratamento e redução da transmissão da tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV/aids.

O programa surgiu da criação CIEDDS, uma ação inédita que, desde a sua instituição, em abril de 2023, reforça o compromisso do governo brasileiro com o fim de doenças e infecções determinadas e perpetuadas pelos ciclos da pobreza, da fome e das desigualdades sociais no país.

A instalação dessas medidas é parte da premissa que garantir o acesso apenas ao tratamento em saúde não é suficiente para atingir essas metas.

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1 COMENTÁRIO

  1. E o Rio de Janeiro continua sendo refém de um país que rouba nossos lucros do petróleo e gás onde a maior parte desses lucros vão para SP, MG e os Estados Sulistas, para depois nos dar migalhas!
    Acorde população fluminense!
    O Brasil não gosta de nós. Então vamos fechar nossas fronteiras e esse país que se dane.

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