RJ tem força-tarefa para que altas temperaturas não afetem a Lagoa Rodrigo de Freitas

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Ciclista no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas - Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

A concessionária Águas do Rio, a Prefeitura carioca e o Governo do Estado iniciaram esta semana um plano de preservação preventiva do ecossistema da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da capital fluminense, em função das altas temperaturas deste verão.

A iniciativa, que conta também com apoio do biólogo Mário Moscatelli e da Colônia de Pescadores Z13, inclui a realização da pesca extraordinária das savelhas, espécie de peixe particularmente sensível ao calor e à sua consequente redução da disponibilidade de oxigênio na água.

Nestas situações, a savelha é uma das primeiras a morrer, podendo dar início a uma cadeia de problemas que colocam em risco todo o ecossistema local. A última vez que isso aconteceu foi em 2019, antes das melhorias no esgotamento sanitário feitas pela Águas do Rio no entorno dela.

Além da pesca extraordinária, autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e que deve acontecer ao longo do ano, o trabalho conjunto de órgãos e da concessionária inclui o monitoramento constante dos níveis de oxigênio, feito pela Fundação Rio-Águas em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, e a retirada da vegetação aquática (Ruppia Maritima) pela Comlurb.

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”A Lagoa Rodrigo de Freitas, que hoje tem águas cristalinas por causa das nossas ações, precisa de um cuidado extra durante o verão. Esse trabalho não pode ser feito apenas por um agente, mas pela união de esforços, e é o que estamos fazendo agora, com previsão de acontecer todos os anos”, afirmou Sinval Andrade, diretor Institucional da Águas do Rio.

Esgotamento sanitário

Desde que iniciou a operação do saneamento na Zona Sul carioca, a Águas do Rio vem recuperando todo o sistema de esgotamento sanitário da região, incluindo a reforma das 13 elevatórias de esgoto no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas responsáveis por bombear o efluente para o Emissário Submarino de Ipanema.

Com as ações, mais de 5 milhões de litros de esgoto deixaram de cair nela todos os dias. O resultado tem sido uma água límpida e o retorno de várias espécies de animais para o ecossistema.

Paralelamente, a empresa atua fortemente na fiscalização de despejo irregular de esgoto nos canais e rios que a alimentam e a conectam com o mar, contando com uma parceria firmada com o Inea.

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