Na próxima terça-feira (28/11), a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Serviços Delegados e das Agências Reguladoras, realizará audiência pública em que serão convocados os presidentes das empresas Enel e Light para prestarem esclarecimentos sobre a falta de energia em diversos pontos do estado durante os últimos dias.
A medida foi anunciada em plenário pelo presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (PL), e decidida em comum acordo durante reunião do Colégio de Líderes da Casa realizada na última terça (21/11).
Presidente da CPI, o deputado Rodrigo Amorim (PTB) explicou que a comissão deve se reunir nesta quarta (22/11) para deliberar, em caráter de urgência, a convocação dos dirigentes das empresas.
”Considerando a gravidade do fornecimento de energia tanto na capital quanto no interior, com clientes de ambas as concessionárias sem luz, decidimos convocar essa audiência de forma extraordinária para que eles prestem esclarecimentos à população, e a Alerj possa dar uma resposta efetiva à crise energética no estado do RJ”, disse o parlamentar.
Desde o temporal que atingiu o RJ no último sábado (18/11), moradores de diversas cidades relataram falta de luz, problema que se prolongou, em alguns casos, de 2 a 3 dias.
”Nós recebemos ligações de diversos parlamentares ao longo do último fim de semana. A falha no fornecimento de energia prejudica o desenvolvimento econômico do estado e afeta a vida das famílias e dos empreendedores”, concluiu Amorim.
Quero confirmar as palavras do meu esposo, Cesar de Oliveira, em todas as palavras sobre a situação de meus sogros idosos com problemas de saúde,, sem luz, desde 18/11/2023 sem água (pois depende da energia elétrica), com prejuízo de saúde e financeiro, e técnicos da Enel estiveram próximos ao local, e não resolveram a questão da energia deixando que várias casas e famílias continuassem sem luz.
Isso é um absurdo,
Estrella Aparecida de Oliveira
A ENEL deve ser exemplarmente punida, pois meus pais idosos – minha mãe deficiente visual – estão sem luz desde sábado à tarde (18/11/2.023!), onde moram – no bairro CORUJAS em GUAPIMIRIM! Já foram feitas “n” reclamações – inclusive com a OUVIDORIA da empresa! Todos mentem – dão prazos e mais prazos com promessas e mais promessas – e não cumprem! Mentem. Meus pais estão sem água – o pouco que têm foram de vizinhos que levaram até eles – igualmente sem luz! Portanto água quente e olha o calor!
Quando era estatal raramente faltava luz naquele lugar e quando acontecia, resolviam rapidamente. Nunca fui a favor da Privatização da antiga empresa – acho que se chamava CERJ.
Moro e trabalho no Rio – não tenho automóvel – e não posso estar lá com eles – dois idosos.
Absurdo – já virou palhaçada o que estão fazendo com meus pais.
Detalhe: Tem luz até metade da rua…a outra metade – mais ou menos – está sem…que é exatamente onde eles moram! Então NÃO DEVE SER NADA IMPOSSÍVEL DE RESOLVER! E a ENEL SÓ ENROLANDO ELES.
É uma grande maldade da parte deles. Mas, a conta chega.
Absurdo.
P.S.: Já havia postado a momentos atrás e apareceu – e agora desapareceu esta mensagem desesperada – só espero que não seja CENSURA pois admiro de mais o trabalho do DIÁRIO DO RIO.
P.S.2.: MEUS PAIS MORAM NA RUA ANDORINHAS – E POR FALTA DE LUZ DESDE 18/11 – A BOMBA NÃO FUNCIONA E ELES ESTÃO SEM ÁGUA.
Cesar.
A ENEL deve ser exemplarmente punida, pois meus pais idosos – minha mãe deficiente visual – estão sem luz desde sábado à tarde (18/11/2.023!), onde moram – no bairro CORUJAS em GUAPIMIRIM! Já foram feitas “n” reclamações – inclusive com a OUVIDORIA da empresa! Todos mentem – dão prazos e mais prazos com promessas e mais promessas – e não cumprem! Mentem. Meus pais estão sem água – o pouco que têm foram de vizinhos que levaram até eles – igualmente sem luz! Portanto água quente e olha o calor!
Quando era estatal raramente faltava luz naquele lugar e quando acontecia, resolviam rapidamente. Nunca fui a favor da Privatização da antiga empresa – acho que se chamava CERJ.
Moro e trabalho no Rio – não tenho automóvel – e não posso estar lá com eles – dois idosos.
Absurdo – já virou palhaçada o que estão fazendo com meus pais.
Detalhe: Tem luz até metade da rua…a outra metade – mais ou menos – está sem…que é exatamente onde eles moram! Então NÃO DEVE SER NADA IMPOSSÍVEL DE RESOLVER! E a ENEL SÓ ENROLANDO ELES.
É uma grande maldade da parte deles. Mas, a conta chega.
Absurdo.
Meus pais moram na Rua Andorinhas – Corujas – Guapimirim.
E explicação não deve ser muito difícil de supor: queda na receita nos últimos anos, em razão da crise econômica agravada pela pandemia de COVID. Para não amargar prejuízos, as empresas fazem malabarismos para cortar gastos. Dois destes gastos são: folha de pagamento e manutenção e troca de equipamentos da rede elétrica. Os equipamentos, mais baratos e de baixa qualidade, não resistem às condições meteorológicas adversas, e falta pessoal para dar conta de todos os chamados, já que o quadro foi reduzido. O resultado não poderia ser outro.
Toda empresa privada visa apenas então somente ter e aumentar lucros, diferente dos objetivos prioritários de uma estatal. Não se pode culpar empresários por evitarem prejuízos. Nenhuma empresa pode ser obrigada a investir se não tiver garantia de faturamento. Seria um absurdo total se esse faturamento fosse garantido com aportes de dinheiro público, coisa aliás que já ocorre em outros setores, por exemplo, transporte coletivo público. A culpa, então, é de quem defendeu e defende a privatização de setores de interesse público, vota em partidecos oportunistas da direita que vendem as empresas públicas e levam suas comissões, e insiste no discurso canalha anti Estado.
Não há saída para resolver o problema dos apagões – que tende a se agravar – que não seja a REESTATIZAÇÃO de TODA a cadeia do setor elétrico, deixando a população com poder de pressionar e interferir na gestão das empresas. O mesmo tem que ser feito com TODOS os outros segmentos de interesse público privatizados nos últimos quase 30 anos. Qualquer conversinha diferente disso é enrolação de picareta.