O governador Cláudio Castro afirmou, nesta segunda-feira (16/09), que o Rio de Janeiro vive uma crise hídrica ocasionada pelo clima seco, que, por sua vez, tem sido potencializado devido a incêndios florestais que têm assolado diversas partes do estado. Para tentar corrigir o problema, o chefe do Poder Executivo fluminense anunciou a criação de um plano de contingência.
”Estamos sofrendo uma crise hídrica. Olhamos um plano de contingência para mantermos a normalidade. Dois milhões de pessoas estão com restrição em municípios como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Tivemos uma reunião para ações de contingência e publicidade para podemos mitigar a crise hídrica. Estamos trabalhando para impactar o mínimo possível a população”, disse.
Ainda de acordo com o governador, mais de 20 pessoas estão sendo investigadas por queimadas no RJ. Castro, porém, ressaltou que não poderia dar mais informações sobre isso para não atrapalhar as apurações. Segundo ele, nesta segunda, bombeiros combatem 12 focos de incêndio.
”O retrato de hoje é bem melhor que nos últimos dias. Notamos a ação humana em algumas das queimadas. Já temos investigações e alguns mandados estão sendo buscados na Justiça. Temos vídeos de pessoas ateando fogo. Esperamos que, até o fim da semana, tenhamos mandados sendo cumpridos. Seremos implacáveis, e esses criminosos estarão na prisão”, complementou.
Incêndios na capital
Na última quinta-feira (12/09), um incêndio em uma área de mata próxima à região da Fazendinha, no Complexo do Alemão, deixou diversos bairros da Zona Norte do Rio sem energia elétrica durante algumas horas.
Paralelamente, na noite do mesmo dia, uma queimada atingiu um matagal perto da Praia do Secreto, no Recreio dos Bandeirantes. Também na Zona Oeste carioca, parte da vegetação do Parque Estadual da Pedra Branca pegou fogo na manhã de sexta (13/09), na encosta voltada a Realengo.
o Rio precisa também identificar a vagabundagem que bota fogo indiscriminadamente. incendio florestal virou arma política, principalmente da vagabundagem criminosa, traficante de ouro amazônico, que não conseguiu dar golpe de estado.