O Rio é um local curioso. Certas questões são discutidas como se vivêssemos na Suécia ou na Dinamarca. Um belo exemplo é o debate sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, que está ocorrendo no meio da autoproclamada “sociedade organizada fluminense”.
Uma parte significativa desses debatedores defende que o Galeão deve ter primazia, e que o Santos Dumont deve ser relegado a um papel secundário, com opções restritas de voos. Na prática isso significa que a maioria dos cariocas e fluminenses, na maioria de suas viagens aéreas, passaria a usar o Galeão.
Essa discussão, em determinados momentos, se torna extremamente técnica. Entram questões como a concessão do Galeão (comprada pela iniciativa privada por R$ 31 bilhões em 2009), projeções de demanda por viagens, competição com o aeroporto de Garulhos, em São Paulo, e o sonho – compartilhado por mim – de reviver o Rio como grande destino turístico internacional.
O problema é que a discussão parece ignorar totalmente dois elementos importantes. Um desses elementos é o usuário. O outro é a segurança.
O cliente que compra a passagem aérea deveria ter o direito de escolher de qual aeroporto ele prefere viajar. Esse direito é dele, e não de um planejador burocrata, sentado em um escritório governamental.
Isso é óbvio.
Mas a outra questão é ainda mais importante. Essa questão é o elefante na sala, que todos fingem que não estão vendo: a segurança do acesso ao Galeão. Esse acesso é feito por estradas – as linhas Vermelha e Amarela – que passam por algumas das regiões mais perigosas do Rio de Janeiro. É uma área que foi carinhosamente apelidada pelo carioca de “Faixa de Gaza”.
Até membros do STF – a então ministra e presidente Ellen Gracie e o ministro Gilmar Mendes – já foram assaltados ali, em dezembro de 2006. Imaginem como se sente o cidadão comum.
O debate Galeão versus Santos Dumont ignora solenemente a questão da segurança. Mas ignorar um problema não faz com que ele desapareça magicamente. Discutir a revitalização do Galeão – e mesmo a revitalização do turismo no Rio – ignorando a questão da segurança não faz sentido algum – nem moral, nem político e nem econômico.
Mas é isso que está acontecendo.
Já está na hora das lideranças do Rio de Janeiro pararem com esse faz de conta.
O preço que o povo carioca e fluminense paga por isso é alto demais.
Esse artigo é um desserviço. Matar o galeão significa não ter voos diretos saindo do Rio, ou seja, para toda e qualquer viagem que seja internacional ou para uma capital que não seja hub ter q fazer escala e pagar mais caro. Significa perder arrecadação, mobilidade, eventos, etc. Mais um passo triste pro buraco que o Rio se enfiou.
Gente, isso é criação de NARRATIVA política em ano de eleição. Estão se agarrando à qualquer custo em galhos de todo tamanho, como se não tivéssemos uma lista sem tamanho de problemas para resolver.
Gente, isso é criação de NARRATIVA política em ano de eleição. Estão se agarrando à qualquer custo em galhos de todo tamanho, como se não tivéssemos uma lista sem tamanho de problemas para resolver.
Uma vergonha esse artigo
Finalmente um artigo isento.
Bando de hipócritas.
O Galeão ou Tom Jobim, não sei como chamar, não tem acessibilidade.
Obviamente que o Santos Dumont atrai o carioca. Tem bons restaurantrs e transporte público de primeiro mundo.
Que se amplie o Santos Dumont até pq a css que administrava o Galeão, sumiu e vendeu sua parte. Lucrou na copa e nas olimpíadas e ciao…
Tá rolando um lobby escancarado pelo Santos Dumont. A concorrência é saudável para o consumidor. Pq não querem concorrência?
Quero ver quem vai escolher embarcar do Galeão. Talvez os saudosistas e os maratonistas.
0 Santo Dumont eh pequeno . O Galeao eh melhor em tudo. Eh problema político e que os paulista querem obrigar os cariocas a fazer os seus voos via Guarulhos. Não queremos isso . Deputados votem a favor do Galeão.
“O cliente que compra a passagem deveria ter o direito de escolher o aeroporto…”
Pois é. Isso deveria valer também para o cliente que não quer usar Guarulhos para fazer viagem internacional.
Que me desculpe o jornalista, mas a decisão é técnica! O SDU é pequeno, não comporta aviões que fazem grandes vôos internacionais, a não ser com extrema dificuldade, ou ampliando as pistas fazendo aterros na baía de Guanabara, o que é proibido. Um pequeno erro e o avião cai no mar, simples assim. Obviamente os aviões evoluíram e os riscos diminuíram, mas mesmo assim não são desprezíveis. O Galeão é um aeroporto fenomenal, um dos maiores do mundo, que comporta qualquer tidpo de aeronave. A questão de segurança, me desculpe mais uma vez, são anos e anos deixando as favelas se expandirem, os jornalistas e a esquerda-caviar adoram favelas, acham bonito, ninguém nunca quis erradicar as favelas, agora reclamam da insegurança? Vale lembrar a favela que estava se formando atrás da UERJ, quando a prefeitura quis demolir os barracos alunos da univesidade, os canhotos “dasumanas” foram lá impedir a remoção, defenderam os pobres coitados dos favelados, entraram na justiça, e a prefeitura teve que parar. Hoje ninguém anda mais naquele local á noite e os alunos reclamam que estão sendo assaltados! Kkkk Bem feito! Isso ocorre no Rio inteiro, protegem as favelas, pra depois reclamar da falta de segurança.
O Rio de Janeiro terá mais voos diretos quando sua economia conseguir sustentar voos diretos aqui. Todo mundo que tenta fazer sustentar Galeão matando o Santos Dumont tá tentando erguer castelos de areia sobre as ondas do mar. É burrice. A Concessionária de GIG já sabia da existência de SDU. Causa-me espanto como uma chusma de gente agora parece lutar todo dia pela concessionária lá.. Proponham-na como participante do leilão de SDU! Se ela for a operadora dos dois, poderá ter um subsídio cruzado.
O Rio de Janeiro sairá da lama quando houver negócios, geração de renda que justifiquem a gente sair da lama. Não será forçando o viajante ir pro GIG que fará o voo aparecer.
Os negócios, a geração de renda não aceitam desaforo: precisamos acabar com a desordem urbana que tanto impedem este estado de decolar. A única indústria que cresce hoje no estado é a energética e extrativa mineral – e isso só ocorre porque os recursos naturais não saem correndo por aí (porque se pudessem, talvez até eles já teriam ido embora para outro estado… e viajando pelo Santos Dumont, é claro!).
A questão é justamente sair desse círculo vicioso. SDU, um aeroporto limitado e limitante. Menos turistas, menos arrecadação e consequente menos investimentos em projetos sociais e segurança pública.
Uma cidade que depende quase exclusivamente do turismo e um estado que necessita aumentar seu PIB não podem prescindir de um aeroporto-indústria.
A aposta não deve ser em um aeródromo que limita a conexão da cidade e estado com o mundo, principalmente com países asiáticos.
Hoje, o turista internacional tem cada vez mais dificuldades em chegar aqui em voo direto. Dependem de aeroportos em outros estados.
O Rio precisa voltar a se conectar com o mundo. Sem intermediários.
A escolha é do usuário e ele quer Santos Dumont. O obsoleto e ultrapassado galeao JAMAIS vai conseguir voltar com a mesma demanda Se varig,concorde,panair,747 viraram obsoletos e deuxaram de existir, então agora o mal localizado e perigoso galeao deve deixar de existir também. Passageiro NÃO quer trocar Santos Dumont por Galeão.
O que está acontecendo é a mesma coisa que forçar as pessoas parar de beber coca cola e começar a beber Pepsi cola
Galeão deixar de existir? Sem comentários.
Obsoleto? Nunca pisou no Píer sul.
Santinho-Dumont tão “muderno” que nem tem ar condicionado no desembarque. O embarque vive com aqueles ventiladores ridículos, que não resolvem nada.
Choveu? Fechou.
Derrapou na pista? Sem área de escape.
Santinho seguro? Centro à noite é aquela “paz”. Túnel Marcello Alencar nunca tem assalto! Aterro idem. Aliás, vou até orientar turistas e mulheres a caminharem despreocupados pelo Aterro, portando joias e celulares. Afinal, a região dos aviõezinhos é muito segura…
Você deveria ler sobre o que está pre disposto em relação ao SDU antes de falar pouco, mas falar muita besteira… o SDU só é isso pq governo sempre comandou, na mão da iniciativa privada que visa o lucro vai ser ruim?!? E caminho praticamente todos os dias no aterro, acho que você não sabe da existência do aterro presente, né?!? Aqui dá pra andar com cordão, celular, só você ir e ver… agora passar pelas vias que ligam o Galeão 22 hrs( nem tão tarde), quero ver você fazer… você é um escritor de ficção kkkkkkk
Se ele é tão ruim, pq toda a preocupação em vendo lo e matar o Galeão?!? Nem percebe a besteira que fala, né?!? Kkkkkkkkkkkkk… adoro ver vocês defendendo o indefensável e passar vergonha kkkkkkk
Pois é, Thales. Não está em discussão se o sdu será privado ou não. Ele será. O que está em questão é o retorno do sistema multiaeroportos, que vigorou até 2009 no Rio.
Não sei se o senhor sabe, mas após 22:00 nem há voos no sdu. Então não faz sentido falar em “vias que ligam ao Galeão” nesse horário.
Não adianta ficar apertando k. Melhore seus argumentos.