Rodrigo Amorim participa de sabatina na Universidade Castelo Branco e elogia diálogo com alunos

Durante quase três horas, Amorim respondeu a perguntas feitas por alunos de diversas correntes ideológicas

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O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim (União Brasil), participou na noite desta terça-feira (17/09) de uma sabatina realizada pela Universidade Castelo Branco, em Realengo. Durante quase três horas, Amorim respondeu a perguntas feitas por alunos de diversas correntes ideológicas. Entrevistado pela jornalista Elza Calazans, ele abordou temas como Ordem Pública, Saúde, Educação, Máfia do Reboque e projetos culturais.

Amorim elogiou o clima de diálogo estabelecido durante o evento, contrastando com a experiência negativa ocorrida na véspera, na sabatina da PUC-Rio, que acabou sendo frustrada.

“É impressionante a diferença entre duas universidades privadas”, afirmou Amorim. “Aqui tivemos diálogo com todos os pensamentos. Conversei com muitos alunos petistas que queriam discutir a cidade e o papel do partido em relação a Eduardo Paes. Havia gente de direita, esquerda e centro, como deve ser o debate público.”

Durante a sabatina, o candidato esclareceu dúvidas sobre seu projeto de Segurança com Tolerância Zero, no qual a Prefeitura se compromete a zerar o crime em áreas específicas. Amorim rejeitou a ideia de que o projeto seria elitista e se concentraria apenas nas regiões turísticas, em detrimento de áreas mais pobres.

“A ideia é fazer com que as áreas turísticas sejam tão seguras que gerem receita para toda a cidade. A partir daí, poderemos expandir o projeto de forma controlada, com gestão adequada”, explicou.

O candidato também abordou a Máfia do Reboque, afirmando que ainda há muito a ser feito pela Prefeitura para combater essa prática, além das multas excessivas.

“Não podemos baixar a guarda, precisamos continuar lutando. O equilíbrio é essencial: deixar as pessoas honestas trabalharem e restaurar a ordem. Minha proposta para a Guarda Municipal, que será armada, é combater criminosos, não trabalhadores”, afirmou Amorim.

O evento foi interrompido por uma queda de energia, mas o debate continuou mesmo sem luz. O candidato destacou a postura dos estudantes da Universidade Castelo Branco.

“Os alunos deram uma lição de civilidade. Concordamos e discordamos, mas meu direito de expor o plano de governo foi respeitado, e eu respeitei as posições contrárias. Isso é democracia. Infelizmente, alunos da PUC e da UFRJ ainda estão em recuperação nesse quesito”, declarou Amorim.

O candidato fará uma caminhada nesta quarta-feira, às 15h, em Madureira, com ponto de encontro em frente à quadra da Império Serrano.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Alguém explica como os ambientes acadêmicos de Realengo e da Lagoa para apresentarem recepções tão diferentes com o mesmo personagem. Numa reunião, civilização com discussão de ideias. Noutra tentativa, gritos, ameaças até com gestos de cadeiras levantadas contra o expositor e sua expulsão do local. Não aprovam o palestrante, ouçam, se não gostarem, vão embora. Agredir não é a saída. A “treta” foi no subúrbio? Não, mas num dos bairros mais caros do país para residir, numa instituição renomada com chancela religiosa. Instituição esta que também vetou manifestações em palestra sobre o atentado em larga escala sofrido por Israel e a guerra que alí se instalou. Vivemos tempos estranhos mesmo. E parabéns aos estudantes de Realengo.

    • Meu caro, tenho uma teoria e me permita expô-la.

      Na PUC estudam os salvadores do mundo que não arrumam a própria cama. Gente que enquanto tripudia do papai que providencia aquela vida mansa pro sujeito não deixa lá de exigir o seu IPhone 39, que é pra instragramar suas “ações sociais”.
      Na Castelo Branco estuda quem trabalha, ou aqueles que tem bolsa, ou aqueles que o papai paga, mas sabem o duro danado que ele tem de dar pra isso, e valorizam o esforço. Até tem suas ideias políticas, mas mesmo que acreditem nisso ou naquilo, sabem que a realidade é muito mais do que escolher um lado político e virar fanático.

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