De acordo com a Radio Band News o governador Claudio Castro (PL) finalmente se decidiu em quem será seu próximo secretário de Governo, Rodrigo Bacellar (Solidariedade). O convite teria sido feito nesta quinta-feira, 27/5, a tarde no Palácio Guanabara. Ele ficará no lugar de André Lazaronni, que estava fazendo um excelente trabalho na secretaria, mas que não ficará ao relento, ele deve ficar responsável por outra pasta.
A demora estava deixando ocorrer uma luta fratricida dentro da Alerj, já que o deputado Márcio Pacheco (PSC), do qual Castro foi Chefe de Gabinete anos atrás, estava também disputando a vaga. Atual líder do governo, deixou descontente os principais aliados do governador na Alerj, já que o cargo estaria prometido há tempos a Bacellar.
Com base eleitoral em Campos dos Goytacazes, ele é adversário da família Garotinho no Norte Fluminense. O que pode deixar bem descontente Anthony Garotinho, que aparece em 2º lugar na pesquisa da PrefLab para governador do Rio de Janeiro em 2022. Bacellar é deputado estadual pela 1ª vez, em sua 1ª eleição. Ele passou pelo PT, PTB, PTdoB, PDT, MDB e está no Solidariedade.
Mas não foi Garotinho a razão da dúvida de Castro, ela tem sobrenome: Jairo, na verdade Coronel Jairo (Solidariedade), pai do vereador Dr. Jairinho, que se encontra preso acusado de matar seu enteado, o menino Henry. É Coronel Jairo o 1º suplente da coligação que elegeu Bacelar, e será ele que ocupará a vaga deixada na Alerj. Não existe mídia mais negativa que essa para Claudio Castro.
Que se use a desculpa que pai e filho não são a mesma pessoa, ou não tem o mesmo CPF. E verdade, os filhos não devem ser culpados pelos crimes do pai, e não o contrário. Mas é praticamente impossível que a população engula que devido a nomeação do governador, o pai de um suspeito do assassinato de uma criança se torne deputado. Muito, muito difícil engolir.
O Estado do Rio de Janeiro é I N A C R I D I T Á V E L!!! Não sei se busco pesquisar em “Sociologia”, “História” ou “Psiquiatria”… Ou… Bem, deixa pra lá…
A questão não é ser pai de um homicida, mas ser miliciano e ter sido preso na operação Furna da Onça.
E é um Governo do milícias…
Mesmo não sendo a mesma pessoa, carrega o filho muito dos exemplos de suas experiências com o pai, embora não determinante, que ajudaram a formar a sua personalidade. E não esqueçamos da milícia que está ligada a família.