Rodrigo Neves chama de ‘tragédia social’ evasão escolar da rede estadual de ensino

Para Neves, a evasão é escolar é um mal de amplas consequências, impactando indicadores da economia e da Segurança Pública no Estado

Rodrigo Neves (PDT) durante visita a um CIEP abandonado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense / Foto: Alex Ramos

“Tragédia social”, assim classificou Rodrigo Neves (PDT), candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, a evasão escolar da rede estadual de ensino. Neves esteve, nesta quarta-feira (28), em um CIEP abandonado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e falou sobre os seus planos para a pasta da Educação que, segundo ele, carece de uma boa gestão. Ele lembrou que, nos últimos quatro anos, o Estado teve cinco secretários de Educação. Para ele tal instabilidade inviabiliza a execução de uma política pública eficiente. Após a visita, o ex-prefeito de Niterói seguiu para uma caminhada no Centro do município.

Para o candidato pedetista, a evasão é escolar é um mal de amplas consequências, impactando indicadores da economia e da Segurança Pública no Estado.

“Não podemos perder a capacidade de nos indignarmos com uma situação como esta aqui: um CIEP abandonado, enquanto temos quase 40% dos jovens de 15 a 20 anos no estado do Rio de Janeiro que não estudam e não trabalham. Isso por si só já é uma tragédia social, mas é ainda uma tragédia econômica, porque estamos deixando de formar pessoas para o mercado de trabalho, e é também uma tragédia do ponto de vista da Segurança Pública, pois impacta diretamente na violência, na marginalização social da juventude”, afirmou Rodrigo Neves.

A reconstrução de todos os CIEPs abandonados é uma das propostas do pedetista. Além disso, ele pretende duplicar os investimentos na rede de Ensino Técnico e Profissionalizante do Rio de Janeiro. As crianças também serão contempladas, em caso de vitória, com a realização de parcerias com municípios para a garantia de creche integral.

“Em nenhum outro Estado caiu tanto de qualidade no Enem, no Ensino Médio, como no Rio. E a pergunta que fica é: como um estado que tem institutos de excelência como a Coppe, da UFRJ, e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras, convive com os piores índices educacionais do ensino médio no Brasil?”, indagou o candidato pedetista.

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