Rogério Amorim: Mais uma ofensa gratuita à nossa Polícia Militar

O colunista do DIÁRIO DO RIO comenta sobre a Polícia Militar

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Foto: Divulgação

Esta semana, infelizmente, passei uma grande vergonha como vereador da cidade do Rio de Janeiro. Ao entrar no Saguão José do Patrocínio – como sabemos, um grande abolicionista – dei de cara com mais uma das agressões gratuitas da esquerda aos nossos policiais militares. Uma lamentável exposição, completamente sem propósito ou rumo, com ilustrações e a legenda “Policiais militares atiram primeiro para perguntar depois – protetores fardados assassinam o futuro do meu povo”. O meu maior espanto foi com a capacidade que o autor dessa legenda teve de mentir ao máximo com o mínimo de palavras. Vamos a elas.

Em primeiro lugar, policiais militares não atiram primeiro para perguntar depois. Se assim fosse, não teríamos mais de 50 PMs assassinados só no ano de 2023 – sem contar que em 2022 foram mortos 173 PMs no Brasil, uma subida de 30% em relação ao ano anterior. Esses PMs não ouviram pergunta nenhuma antes de ouvir os tiros – eles apenas usavam uma farda e por causa disso foram condenados à morte.

Em segundo lugar, é mentira que “protetores fardados assassinam o futuro do meu povo”. Se existe hoje um presente, é porque policiais militares arriscaram as próprias vidas para nos defender dos criminosos, e quando digo “criminosos” faço referência principalmente àqueles que, armados, ameaçam mães com crianças, pais de família trabalhadores nos ônibus, pedestres, ou mesmo o idoso que foi filmado sendo espancado por pivetes na Rua Buenos Aires recentemente. Eu falo de pessoas violentas que precisam ser contidas por policiais armados – sem esses malabarismos retóricos que a esquerda toda hora usa para justificar a complacência e a condescendência com criminosos. “Ah, o criminoso de verdade está na Vieira Souto”. Amigo, eu concordo que ali pode haver criminosos. E concordo que é importante prendê-los por fazerem parte de uma cadeia criminosa. Mas ser complacente com marginais violentos não nos leva a lugar algum!

Neste ponto, acerta muito o artigo de Quintino Gomes Freire publicado aqui no DIÁRIO DO RIO, quando diz, sem papas na língua, que “a maioria dos bandidos está nas favelas”. Ora, isso não é, de forma alguma, a mesma coisa que dizer que todo mundo que mora em favela é bandido – e sim que a maioria da população de bem e trabalhadora que mora lá é vítima dos poucos criminosos armados que lá se homiziam.

A maioria das pessoas que moram em favelas é de trabalhadores. Mas a maioria dos bandidos está lá, perturbando a vida desses trabalhadores. E a esquerda só se preocupa em espezinhar a Polícia Militar, uma corporação que é nossa última fronteira antes do caos, a nossa vanguarda e retaguarda, homens e mulheres que todos os dias saem de casa sem saber se vão voltar.

Por tudo isso, protocolei o ofício 155/2023 pedindo que a Câmara avalie a retirada da exposição do salão José do Patrocínio. Uma tristeza que um salão que leva o nome de um idealizador de uma guarda negra, um abolicionista, negro como mais de 60 por cento dos policiais militares, seja palco de uma ofensa.

Mas a esquerda não vive na realidade. Vive dentro de discursos pérfidos e mentirosos, se alimentando do ressentimento que plantam numa sociedade em que as escolhas são cada vez mais fáceis. O “nós ou eles”, está cada vez mais claro, “nós, os cidadãos de bem e eles, os bandidos”. E viva a Polícia Militar!

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Rogério Amorim: Mais uma ofensa gratuita à nossa Polícia Militar

3 COMENTÁRIOS

  1. O Senhor está completamente errado, Vereador Rogério Amorim, ao insultar quem protesta contra o massacre
    contra moradores de comunidades, que mata inclusive tantas crianças. Isso é UM FATO! A Polícia Militar atira indiscriminadamente, agredindo, e não para se defender. E digo isso como cidadão perplexo pela onda de violência que assola a nossa cidade! Não sou de Esquerda nem de Direita, sou pela PAZ e a JUSTIÇA!

  2. Lacrou!

    Não tem mais nada o que fazer não? Ficar cricri com cartaz vale o gasto de energia de um político muito, mas muuuuito bem pago pra melhorar a vida do povo?

    O pobre, negro tem ranço da polícia pq é sempre ele que ela esculacha e mata. São os fatos. Infelizmente…

    O policial quando passa no concurso, sabe que está sujeito a morte em confronto. Sabe que a política pública de segurança a anos é a de enviar o policial pra morte, pra batalha urbana. Outro fato. Infelizmente…

    Sugiro ao nobre vereador gastar mais energia e esforço de trabalho para mudar esses fatos em prol da população. Menos lacre, mais trabalho.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui