Uma adutora rompeu, na madrugada desta terça-feira (26/11), e causou enchentes e o desabamento de uma casa no bairro de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma idosa de 80 anos morreu.
Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes foram acionadas por volta das 3h30 da manhã para atender a uma ocorrência de desabamento de edificação na Rua das Opalas. Conforme a corporação, a idosa que morreu foi encontrada sob os escombros da casa que desabou.
Uma mulher, que tinha escoriações nos membros, foi resgatada com vida, recebeu os primeiros-socorros no local e recusou encaminhamento para a unidade hospitalar. Os militares do quartel de Irajá (24º GBM) também resgataram, na mesma casa, um cão com vida.
A Defesa Civil Municipal e a Polícia Militar foram acionadas para o local.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que as ruas ficaram cobertas de água e que houve destruição de portões e casas. Veja abaixo.
Em nota, o Centro de Operações do Rio de Janeiro informou que a Rua das Opalas está interditada por conta do rompimento da adutora. Devido a ocorrência, uma queda de estrutura também foi registrada próximo a Rua dos Diamentes, também em Rocha Miranda.
A Águas do Rio, concessionária responsável pela adutora, afirmou que “equipes operacionais e de responsabilidade social estão mobilizadas para realizar o reparo e atender os moradores”.
Problema recorrente
Segundo informou o protal G1, moradores da região informaram que esta foi a 2ª vez no mês que a região sofre com rompimentos.
A Rua das Opalas pertence à área de distribuição da Águas do Rio. A canalização, de concreto, é de 1949 e tem a vazão de 500 litros por segundo — o tubo é tão largo que um adulto de 1,70 metro consegue caminhar por ele sem se abaixar.
O ramal atende toda a Zona Norte do Rio e parte da Baixada Fluminense, cobrindo 74 km. A água que o abastece vem de Ribeirão das Lajes. O conserto deve demorar até 2 dias, e a normalização do fornecimento, mais 3 dias a partir do término do reparo.
A Cedae informou que reduziu a produção de Ribeirão das Lajes para 73% da capacidade a pedido da Águas do Rio para contenção e reparo da adutora. “O sistema vai ser normalizado após a conclusão do reparo da concessionária”, disse.
A manutenção do Guandu, que é um sistema distinto, segue sem alterações no cronograma.