O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, anunciaram na noite desta quarta-feira (27/03) que o município vai promover a requalificação urbana, a ativação de edificações históricas e a criação de um novo ponto turístico na cidade, a partir da revitalização da Rua da Carioca. A apresentação do projeto ocorreu numa cerimônia animada com roda de samba, num imóvel da tradicional via do Centro, que está em processo de transformação em polo cervejeiro. Os primeiros estabelecimentos vão abrir em breve. Durante o evento foram assinados ainda os sete primeiros Termos de Adesão ao projeto Reviver Rua da Cerveja e entregues o certificado e a placa de participação aos empreendedores.
O projeto de requalificação é da Subsecretaria de Planejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE). As áreas de intervenção ficam na Praça João Calvino, na conexão entre a Rua Uruguaiana e o Largo da Carioca, e na Rua da Carioca. Nesta última via haverá redução de três para duas pistas de veículos, ampliação da calçada e instalação de novos mobiliário urbano, canteiros e iluminação.
Durante a cerimônia, o prefeito comemorou a iniciativa e disse que o momento é de comemoração: “essa é a hora de celebrar e, em breve, aproveitar a Rua da Carioca revitalizada. E viva a cerveja“, disse Eduardo Paes.
O secretário Chicão Bulhões reforçou que o projeto vai transformar a Rua da Carioca num grande polo gastronômico e de produção de cerveja artesanal: “estamos dando um incentivo para a revitalização desses sobrados e o incentivo financeiro mensal para que as empresas se espalhem aqui. Vamos fazer uma intervenção urbanística, aumentando as calçadas, mudando toda essa área que se junta ao Reviver Centro. O objetivo é ter mais moradores, mais residenciais, mudar essa região da cidade e, claro, dar oportunidade aos turistas também. Além disso, promover o desenvolvimento econômico, gerar emprego e investimentos“.
As intervenções na região serão mais um incentivo à Rua da Cerveja. A assinatura do termo dos futuros estabelecimentos é o último passo para que os empreendedores possam receber a quantia de até R$ 200 mil para a reforma dos imóveis e de até R$ 15 mil para ajuda de custos mensais, com repasses que duram entre 30 e 48 meses. Criado para auxiliar na recuperação da região central, o projeto tem como objetivo impulsionar a reocupação das 37 lojas da rua, cerca de 50%, que fecharam em consequência da crise econômica e da pandemia.
Boa tarde!
O prefeito até tem boas intenções!! Trabalho no centro há 40 anos e nos áureos tempos isso aqui era bom demais da conta. Hoje por mais que ele queira revitalizar o centro, ficará muito difícil voltar o que era antes.? Pois o que tem de cracudo e ladrão já espanta qualquer clientela. Sem contar que o trânsito com essa reforma da rua da carioca e assembléia em mão dupla hum não vai dá certo mesmo. Se engarrafa quando o sinal do VLT fecha isso vai virar um inferno. O que todos querem e ter os pontos finais de ônibus novamente na rua da assembléia em direção a praça Tiradentes e seus respectivos destinos, aí sim o movimento ficará bem melhor. Pois o centro aqui nesse largo da carioca e proximidades está um deserto só ?? o que queremos é praticidade em termos vários pontos de ônibus e loja abertas mediante esse caos.
Maravilhoso
Pra que??? Calçadas mais largas para serem tomadas pois ambulantes, além de puxadinhos com produtos de lojas e mesas e cadeiras de bares e restaurantes?
Tantas ruas “mortas” no Centro e daí vem a idéia de estreitar um dos poucos acessos de veículos(ônibus inclusive) ao Centro e transformar a rua em logradouro para “bebeção”. Assim o Centro fica cada vez mais inacessível, as empresas e profissionais autônomos migram para outros polos mais acessíveis a seus clientes e ficam todos perguntando como reocupar o Centro, cujo aeroporto foi praticamente desativado para vôos comerciais. SP agradece. Lá tem um aeroporto centralizado que liga a cidade a praticamente todo o país. Só resta mesmo é tentar atrair moradores para uma área desértica, sem mercado para compra de suprimentos, sem padarias, sem vida comercial básica para se morar.