Símbolo da vida noturna no Rio de Janeiro, a Avenida Olegário Maciel é uma das mais importantes e movimentada vias da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da Capital Fluminense.
Com apenas 750 metros de extensão que se estendem até a Avenida do Pepê, na Praia de Barra da Tijuca, a Olegário Maciel possui diversos bares, clubes, boates e restaurantes ao longo do seu trecho.
Além disso, a área é composta de vários prédios de alto padrão com no máximo 4 andares que estão esparramados por diversos pontos da região. As calçadas da Olegário Maciel se tornaram point do Rio e já fazem parte da rotina do carioca.
Mas afinal, quem foi Olegário Maciel?
O mineiro Olegário Maciel foi um político e engenheiro tido como um dos líderes da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas a cadeira de Presidente da República.
Engenheiro de formação, Olegário Maciel foi superintendente da Companhia Belga da Estrada de Ferro Pitangui-Patos e também juiz de paz em Santo Antônio de Patos, atual Patos de Minas, Minas Gerais.
Sua vida política se iniciou em Minas Gerais como deputado provincial pelo Partido Liberal entre 1880 e 1883. No início da República, elegeu-se deputado à Constituinte Mineira de 1891 a 1893. Foi eleito deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (PRM) em 1894, iniciando ali um longo período de permanência na Câmara Federal, onde obteve sucessivos mandatos até 1911.
Permaneceu alguns anos afastados da política, exercendo os cargos de consultor técnico do Ministério de Viação e Obras Públicas e inspetor dos Serviços de Vias Férreas durante o governo de Venceslau Brás.
Retornou à política ao se eleger vice-presidente do estado de Minas Gerais para o período de 1922 a 1926 na chapa de Raul Soares de Moura, assumindo o governo de agosto a dezembro de 1924, em virtude da doença e morte de Raul Soares. Também em 1922, elegeu-se senador por Minas Gerais, permanecendo no cargo por oito anos.
Em 1930 foi indicado por Antônio Carlos Ribeiro de Andrada para sucedê-lo na presidência de Minas, elegeu-se e assumiu o cargo em 7 de setembro daquele ano.
Assim como Antônio Carlos, que por temer a derrota adiou por muito tempo seu apoio ao movimento que pretendia depor o presidente Washington Luís, Olegário Maciel também hesitou inicialmente em colocar-se ao lado dos revolucionários.