Com uma bela praça que abriga uma das quatro estações de metrô que cortam o bairro da Tijuca, a Rua Afonso Pena é um dos principais trechos da região. Situada entre a Mariz e Barros e a Doutor Satamini, a via confere fácil acesso à área central da cidade, estando próxima da Praça da Bandeira e do Estácio/Cidade Nova.
Além disso, a Afonso Pena conta com uma das praças mais conhecidas da Zona Norte, e que recebe o nome da rua, a Praça Afonso Pena, famosa por sediar festas e servir de espaço para quem não dispensa fazer exercícios ao ar livre.
Com o seu trecho relativamente arborizado e bem movimentado, a Rua Afonso Pena possui uma excelente gama de serviços ao longo da sua extensão, como farmácias, padarias, mercados, bares e restaurantes.
Mas afinal, quem foi Afonso Pena?
O mineiro Afonso Pena (1847-1909) foi o 6.º presidente do Brasil em uma época de valorização do café. Faleceu antes de terminar o mandato e foi substituído por Nilo Peçanha.
Afonso Augusto Moreira Pena nasceu em Santa Bárbara, em Minas Gerais, no dia 30 de novembro de 1847. Era filho de Domingos José Teixeira Pena, imigrante português e da brasileira Ana Maria dos Santos. Estudou no Colégio do Caraça, dos Padres Lazaristas. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1870.
Foi colega de Rodrigues Alves, Rui Barbosa e Castro Alves (outras três ruas famosas do Rio). Dedicou-se à magistratura, mas logo abandonou em favor da carreira política.
Começou sua carreira política como deputado pelo Estado de Minas Gerais em 1874. Posteriormente foi deputado federal, ministro, governador de Minas Gerais, vice-presidente de Rodrigues Alves, até que em 15 de novembro de 1906 foi elevado à presidência.
Embora tenha tentado promover a industrialização do Brasil, teve que se render aos interesses dos cafeicultores, visto que foi através destes que o presidente foi eleito, na chamada política “café-com-leite”.
Afonso Pena também desenvolveu redes ferroviárias nos Estados da região Sudeste e modernizou portos para o melhor escoamento da produção do café. Para promover a entrada de mão-de-obra, seu Governo estimulou grandemente a imigração, principalmente de italianos.
*Com informações do E-Biografia e Uol Escola