Saiba como os moradores da cidade do Rio avaliam a gestão dos transportes públicos

Os dados são de pesquisa realizada pelo Instituto Rio21

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Foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

O Instituto Rio21 divulgou sua 9ª Pesquisa de Avaliação Municipal. Esta, realizada em parceria com o Diário do Rio, ouviu 2.203 cariocas, entre os dias onze (11) e treze (13) de março de 2024. A coleta dos dados foi realizada de forma virtual.

Dentre as questões abordadas na pesquisa, o Instituto Rio21 se propôs por observar a percepção dos cariocas a respeito da gestão dos transportes públicos da cidade. Neste caso, os resultados indicam que 36,9% dos entrevistados avaliam a gestão dos transportes públicos no município do Rio de Janeiro como ótima ou boa. 21,7% consideram a gestão regular, enquanto 40% dos cariocas avaliam-na negativamente (ruim/péssima).

Apesar das avaliações negativas superarem as positivas, os dados indicam uma melhora expressiva na percepção dos moradores da capital do estado do Rio em relação aos transportes públicos. Afinal, aqueles que consideram a gestão desta pasta como sendo ótima/boa subiram mais de 14 pontos percentuais (14,3%) em relação à pesquisa anterior do Instituto Rio21, realizada em novembro do ano passado. Este é o melhor resultado da gestão de transportes ao longo de toda a série histórica do instituto, superando os índices obtidos desde agosto de 2021. Estas informações se encontram ilustradas no Gráfico 1, localizado logo abaixo.

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A pesquisa também buscou considerar a percepção dos cariocas sobre a gestão dos transportes de acordo com sua localidade. Nesse caso, os moradores da zona oeste apresentaram maior reprovação, com 45,8% dos entrevistados avaliando-a negativamente. A zona norte foi a única região da cidade a apresentar um índice de avaliações positivas superior ao de negativas; 38,4% a 36,2%, respectivamente.

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Ao compararmos com a pesquisa realizada em novembro, os indicadores apontam para um franco crescimento na aprovação dos cariocas em relação a gestão de transportes. Todas as regiões da cidade apresentaram queda nos índices de reprovação nesse critério, de acordo com os dados da pesquisa realizada em março. Destaque para a região do centro do Rio, onde as avaliações negativas caíram de 70,8% em novembro para 35,9% no primeiro trimestre desse ano. A zona sul também apresentou melhora expressiva nos índices de aprovação a gestão de transportes, subindo de 24,1% para 40,7% no mesmo período.

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No que tange a avaliação da gestão dos transportes públicos municipais, o Instituto Rio21 também considerou a percepção desta pasta de acordo com a renda familiar mensal dos cariocas. Neste sentido, os dados apontam para uma ligeira recuperação das avaliações positivas em relação a esta área de atuação da prefeitura.

Em comparação com a pesquisa de novembro de 2023, a reprovação à gestão de transportes no município registrou queda entre todas as faixas de renda comparadas; de menos de um salário mínimo até 14 salários mínimos ou mais. A redução de avaliações negativas é destacada entre os entrevistados que declararam renda familiar mensal de um a dois salários mínimos; queda de 71,2% em novembro para 41,9% em março deste ano.

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Os dados coletados pelo Instituto Rio21 mostram, no entanto, que as avaliações negativas a gestão dos transportes segue superando as avaliações positivas entre os entrevistados que não declaram sua renda familiar mensal, e aqueles que possuem renda de um a cinco salários mínimos. Em termos representativos, as avaliações positivas se encontram particularmente elevadas entre os cariocas pertencentes a famílias de renda mensal de cinco a 14 salários mínimos.

“A política de transporte é uma política pública que, em grandes capitais, tem sua divisão de competências entre o governador e o prefeito, então ao contrário de outras políticas públicas, fica muito evidente para as pessoas quem é o político responsável por implementar bem ou não essa política (de transportes). A criação do Terminal Gentileza, além da renovação da frota de BRTs na Transcarioca ajuda bastante nesse sentido (…) Isso dentro do contexto de uma grande capital que tem falhas de estrutura significativas; o metrô é caro, e abrange uma parte pequena da cidade” Aponta Sérgio Praça, cientista político, professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ).

Para conferir os demais resultados da pesquisa, basta clicar no link.

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