Se vai Cabral, e aí?

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Sergio Cabral

Hoje o Governador Sérgio Cabral entrega o cargo ao seu vice, Luiz Fernando Pezão, que irá tentar se eleger em Outubro.. A medida tem como claro objetivo promover Pezão, candidato que, diante de seus concorrentes, é praticamente desconhecido ao público eleitor do Rio de Janeiro.

Cabral sai em um momento em que os índices de aprovação do seu governo são os mais baixos dos seus dois mandatos. Depois de ser reeleito com ampla maioria, em primeiro turno, a população do estado parece que se arrependeu e até mesmo o programa das UPP’s, a grande realização do governo atual, está sofrendo ataques duros.

E o que vem depois? As eleições desse ano trazem de volta velhos conhecidos. Garotinho, ex-governador que permitiu o crescimento das milícias, e abandonou as favelas ao domínio de qualquer força militar que não fosse a do governo, lidera as pesquisas. O ex Prefeito do Rio, que aplicou centenas de milhões de reais para multiplicar as favelas está lá também, na quarta posição. Entre os dois ainda aparecem o bispo Marcelo Crivella (2º) e o senador Lindbergh Farias (3º).

Pezão aparece apenas em 5º lugar nas pesquisas e parece difícil que ele consiga se descolar da avaliação negativa do governo em que participou. A última questão que fica é, será que o eleitor fluminense terá aprendido alguma coisa dessa crise que viveu nos últimos 4 anos, elegendo por ampla maioria e depois rejeitando por ampla maioria o seu governador?

Ou será que o eleitor irá acreditar em promessas e juras de amor mais uma vez para se ver decepcionado novamente em pouco tempo?

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