Nesta quarta-feira, 08/05, o governador Cláudio Castro nomeou Dr. Deodalto José Ferreira como o novo secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro.
De acordo com o perfil divulgado na nota do Governo do Estado à imprensa, Dr Deodalto “é médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É o segundo de cinco irmãos, todos médicos. Dr. Deodalto iniciou na vida pública em 2012, incentivado por amigos e pacientes“.
Ainda segundo a mesma nota “Deodalto assume a secretaria com a tarefa de elaborar e propor programas de apoio ao pequeno produtor, além de promover políticas de desenvolvimento sustentável das atividades agropecuárias do estado e incentivar pesquisas, inovações e a modernização da infraestrutura do campo”.
A outra pasta responsável por questões ambientais no estado do Rio de Janeiro, a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, atualmente é comandada por Bernardo Rossi. Ele assumiu em março deste ano e tem mais de 20 anos de vida pública, com atuação estadual em cargos como secretário de governo, secretário de habitação, e subsecretário de cidades. Nascido e criado em Petrópolis, Bernardo foi prefeito da cidade entre 2017 e 2020.
Antes de Rossi, o secretário do meio ambiente e sustentabilidade era Thiago Pampolha, que foi eleito na chapa de Cláudio Castro como vice-governador.
“Já está claro que vivemos um momento de crise climática. Não podemos deixar secretarias ligadas às causas ambientais sob o comando de políticos de carreira ou de pessoas com formação, especialização ou atuação em outras áreas. Temos que ter quadros técnicos comandando essas pastas. É o mínimo“, afirmou o biólogo e ambientalista André Macedo.
Para Luiz Escarani, Mestrando em Ciências Ambientais da USP, “o que se observa em outros estados, como chuvas intensas, inundações e deslizamentos de terra, já se configura como eventos crônicos e sazonalmente concentrados no primeiro trimestre no Rio de Janeiro. Nesse contexto, torna-se necessária a criação de pastas com lideranças da área ambiental. Além de combater e minimizar os eventos já mencionados, é urgente que essas pastas também se dediquem a outros impactos subestimados, frequentemente associados ao racismo ambiental. Entre esses impactos, destacam-se as ondas de calor em áreas urbanas densamente povoadas e a escassez de água potável. É crucial reconhecer que a crise climática não afeta a todos de forma igual. Comunidades marginalizadas com histórico de segregação racial e ambiental, são frequentemente as mais vulneráveis aos seus impactos”.
Procurado pela reportagem do DIÁRIO DO RIO para comentar as nomeações dos secretários, o Governo do Estado do Rio de Janeiro não respondeu o contato.
Pior que o prefeitinho da Cidade do Rio de Janeiro não sabe para que serve uma árvore e a sua importância no meio ambiente e está tirando todas.
Provavelmente vai dizer que não sabia que os políticos nomedos não tinham experiência com causas ambientais. É mais fácil.