“Seguimos na luta contra a jornada 6×1”, diz presidente do Sindicato dos Comerciários em agenda com o Ministério do Trabalho

Acesso a dados do CAGED e RAIS e melhorias nas condições de trabalho são prioridades

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Imagem criada por Inteligência Artificial

O presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Márcio Ayer, esteve em Brasília nesta terça-feira (26/11) para cumprir agendas estratégicas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Durante o encontro com o secretário executivo do MTE, Chico Macena, foram discutidos temas essenciais para a categoria, como o acesso a informações trabalhistas e a luta pelo fim da jornada de trabalho no formato 6×1, amplamente criticado por representantes sindicais.


Acesso a dados para formulação de políticas públicas

Um dos principais pontos da reunião foi a solicitação de acesso aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) referentes à base de representação do Sindicato. Esses indicadores, fundamentais para o controle de informações trabalhistas, são usados na formulação de políticas públicas que atendam às necessidades da categoria.

“Ter acesso a esses dados nos permite compreender melhor a realidade dos trabalhadores do comércio e defender os direitos da categoria de maneira mais eficaz,” destacou Márcio Ayer.


Fim da escala 6×1: uma luta em curso

Outro tema central da agenda foi o fim da escala 6×1, uma jornada que prevê seis dias consecutivos de trabalho para um de descanso, frequentemente denunciada como exaustiva e prejudicial à saúde dos trabalhadores. O presidente aproveitou o encontro para reforçar o compromisso do Sindicato em lutar por condições de trabalho mais dignas.

Ayer também criticou a oposição de entidades patronais, como o Clube dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e o Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa alterar a jornada de trabalho.

“São os mesmos argumentos e ameaças de sempre contra a dignidade e os direitos dos trabalhadores. Mas seguimos na luta e não vamos parar enquanto não garantirmos dignidade para os nossos,” afirmou o presidente do Sindicato.

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