Segunda Cozinha Comunitária Carioca é inaugurada na Mangueira

Unidade funciona de segunda à sexta-feira na Rua Vigário Morato, 92. Desde a sua criação, há dois anos, o programa já serviu 3,7 milhões de refeições

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A favela da Mangueira, na Zona Norte da cidade, teve a sua segunda Cozinha Comunitária Carioca, a Leonina Pereira Gomes, inaugurada nesta quinta-feira (4), com a presença da bateria da Estação Primeira. No dia 21 de junho de 2022, a Prefeitura inaugurou a primeira unidade – ambas integram o projeto Prato Feito Carioca. A Cozinha Leonina Pereira Gomes fica na Rua Vigário Morato, nº 92.

Com uma ótima participação dos moradores locais, na inauguração da Cozinha Leonina foram servidos uma deliciosa feijoada, além de bolo para os beneficiários do programa.

Presente ao evento, o secretário de Trabalho e Renda, Everton Gomes, cuja família era da Mangueira, celebrou a abertura de mais uma cozinha comunitária na região, onde muitas famílias têm acesso restrito à alimentação.

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“Hoje é um dia muito importante para mim e estou muito feliz por estar aqui na Mangueira, que guarda a história da minha família. Saí daqui aos 14 anos, mas nunca deixei de ser mangueirense. E sempre me lembro da história que meu pai contava: aos 7 anos, ele descia o morro atrás de comida, porque na casa da minha avó tinham 22 crianças. Portanto, enquanto uma criança não tiver o que comer em casa, vou lutar para manter e ampliar esse programa”, prometeu Everton Gomes.

O bairro imperial de São Cristóvão, na Zona Norte, ganhou a Cozinha Comunitária Carioca Tuiuti, inaugurada nesta quinta-feira (4), na Rua Curuzu, nº 70. Nesta sexta-feira (5), será a vez das populações de Anchieta e Pavuna receberem as suas unidades do programa Prato Feito.

280 refeições servidas, de segunda-feira a sexta-feira

Na nova unidade já foram servidas 280 refeições, de segunda-feira a sexta-feira – no período de teste. No local trabalham Rosemary de Almeida Figueiredo, a Amelinha, de 57 anos; Claudia Penha da Silva, de 56; Marcos José Miranda de Castro, de 52; e Katia Cilene, de 51.

“Isso aqui foi a salvação de muita gente. Não há nada melhor do que sabermos que estamos matando a fome de alguém. O projeto é maravilhoso, pois leva alimento à mesa de pessoas muito carentes”, comentou Amelinha.

Tendo apenas a pensão de um salário-mínimo deixada pelo marido falecido, Edna Alves dos Santos, de 58 anos, valoriza as refeições do Prato Feito, que ajudam a sua família a ter uma vida melhor. Em sua fase de teste, a cozinha da Mangueira já auxiliava Edna, que pegava refeições, para ela e a filha.

Além de evitar que famílias padeçam de fome, o Prato Feito também significa uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Muitas das cozinheiras que trabalham no projeto estavam desempregadas. Caso de Rosana dos Santos, Evani Pereira e Rosângela da Silva, que foram contratadas para trabalhar na Cozinha Comunitária Carioca do Tuiuti e já estão ajudando a família de Jorge Luís de Lima Soares.

“Eu peguei quatro refeições, para mim, minha esposa e meus filhos. Esse projeto está sendo fundamental, pois sou aposentado e, como tenho 67 anos, não consigo arrumar emprego”, disse Jorge Luís, morador do Tuiuti.

Com as 12 novas unidades, o Prato Feito já conta com 32 cozinhas comunitárias em funcionamento em diferentes bairros e favelas cariocas. Desde a sua criação, há dois anos, o programa já serviu 3,7 milhões de refeições.

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