Segurança Pública do RJ recebe mais de R$ 700 milhões em equipamentos tecnológicos

Todo o investimento estatal resultou na redução da criminalidade. Os homicídios dolosos atingiram os níveis mais baixos dos últimos 31 anos

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Foto: Divulgação/PMERJ

No balanço administrativo de 2022, o Governo do Rio de Janeiro apostou forte no uso da tecnologia na área da Segurança Pública. com mais de R$ 700 milhões distribuídos entre as forças de segurança do Rio. Policiais militares, dos 40 batalhões de área, além de agentes das operações Segurança Presente, Lei Seca e Foco, deram início ao uso de câmeras operacionais portáteis. Atualmente, o Estado conta com 8.992 bodycams em operação. A medida permite que as operações tenham mais transparência e segurança jurídica.

O combate à violência contra as mulheres também foi prioridade na administração estadual. Em 2022 foi lançado o “Rede Mulher”, aplicativo elaborado pela Secretaria de Polícia Militar, com um botão de emergência que aciona o serviço 190, além de outras funcionalidades.

A PM do Rio desenvolveu o programa PMERJ Digital. A Polícia Civil passou a contar com a Agência Central de Inteligência da Polícia Civil. O Gabinete de Segurança também adquiriu drones, entre outros itens tecnológicos para melhor atender a população.

“Este ano, investimos na capacitação e na modernização das polícias Civil e Militar, garantindo um serviço de qualidade e um Rio de Janeiro cada vez mais seguro para os nossos cidadãos. Nos próximos quatro anos, continuaremos a priorizar a tecnologia como ferramenta de combate à criminalidade. Tudo em prol da população fluminense e do desenvolvimento do Estado”, esclareceu o governador Cláudio Castro (PL).

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Todo o investimento estatal resultou na redução da criminalidade. Em 2022, o número de homicídios dolosos cometidos no território fluminense sofreu uma grande redução, atingindo os níveis mais baixos dos últimos 31 anos. Roubo de rua e de carga, também apresentaram quedas significativas, de 8% e 9%, respectivamente.

O Estado construiu ainda o maior centro de tropas especiais e convencionais da América Latina, em uma área de 200 mil metros quadrados, em Ramos, na Zona Norte da cidade. A Polícia Militar, por sua vez, ganhou vários equipamentos. Entre eles: 513 viaturas, 31 blindados para transporte de tropas em áreas conflagradas, 300 motocicletas, 58 triciclos, 20 mil coletes balísticos e 33 mil pistolas. Os cuidados com os policiais militares e suas famílias não foram esquecidos. Foram contratados, em regime temporário, 710 profissionais de saúde.

Os policiais civis também foram contemplados com novos materiais: 2.000 coletes balísticos e 62 picapes, com blindagem de para-brisa para tiros de fuzil. Além disso, 25 delegacias e Institutos Médico-Legais (IMLs) estão sendo alvo de reformas. A categoria também teve uma antiga demanda atendida por Cláudio Castro, que sancionou a Lei Orgânica da Polícia Civil. A instituição também foi contemplada com o concurso para diferentes cargos, totalizando 400 vagas

Em 2022, a Operação Segurança Presente, um dos programas mais bem avaliados do governo, passou de 33 para 42 bases. O Segurança Presente ganhou ainda um reforço de 320 agentes civis, além de 238 novos veículos. O programa Bairro Seguro também foi ampliado em seu número de base que, hoje, conta com 46 módulos em 39 locais.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em parceria a Polícia Civil, adotou o Sistema de Ocorrência Virtual cujo objetivo é agilizar a comunicação de infrações penais. facilitada pelo Registro de Ocorrência que pode ser feito ainda no local do fato pelo agente comunicante, através de smartphone ou tablet.

Já a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap) assinou um termo de cooperação com a  Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), para a implantação de uma Usina de Recuperação Energética (URE), no Complexo Penitenciário de Gericinó, para o reaproveitamento dos rejeitos gerados nas unidades prisionais.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Governador! Faça uma visita (surpresa) ao HCPM, desde as dependências do SPA as enfermeiras, passando pelo prédio do laboratório, etc…
    Talvez o sr terá que gastar uma grana naquele setor da instituição.

  2. NÃO ADIANTA cair um pouco os números de homicídios e roubos em termos de registros, MAS o índice da solução dos crimes continuar em 8% e demora para concluir e relatar o Inquérito apontando autoria – mais ano (alguns muitos anos).

    É preciso investimento em pessoal, contratação e capacitação e recursos para polícia técnica-cientifica.

    • Concordo com o Danico. Adiciono que ficar mostrando viatura nova é coisa de embusteiro. Não resolve. Precisamos de resolução dos casos e punibilidade. Saber que o homicida é identificado, posto na cadeia e que cumpra pena. Daí solucionar e prender até crimes mais simples – até o furto. Chega de leniência com crimes pequenos, a leniência faz tudo virar zona.

      Haja visto o caso da Americanas esses dias em que a mulher quebrou televisões, foi presa muito tempo depois e nada ocorreu: quem pagará o dano?!

  3. A modernização das Polícias se resume na atualização dos equipamentos de guerra… veículos, armas, coletes… e também reforma nos prédios… mas não técnico-científico.

    Festejam “queda” da criminalidade… quando esta cifra, na verdade, é a de registros oficiais e que não considera o fenômeno da cifra negra/oculta da criminalidade…

    No caso da polícia investigativa, são questões importantes:
    Qual índice de solução de crimes totais com identificação de autoria(??) e quanto tempo se demora para concluir as investigações???

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