Recomendo a quem tiver oportunidade que procure no Google Maps pelos trechos apontados abaixo, para ver a impressionante diferença.
Leblon
Pode parecer inacreditável, mas o segundo metro quadrado mais caro do Brasil tinha essa aparência há menos de 100 anos, em 1919. O bairro era uma restinga praticamente desabitada. A ocupação efetiva começou apenas naquele ano, quando a Companhia Construtora Ipanema adquiriu terrenos e os vendeu em pequenos lotes. Apenas um ano depois, em 1920, o canal do Jardim de Alá e a Avenida Visconde de Albuquerque foram construídos.
2) Ipanema
Se em 1928, no momento dessa foto, dissessem para os donos dessas casas que em 2014 seus metros quadrados seriam os mais caros do Brasil, eles provavelmente não acreditariam. Essa esquina com ar bucólico de cidade do interior é o encontro das ruas Barão da Torre e Teixeira de Melo, em Ipanema. Atualmente o local é bastante tumultuado, abrigando uma saída de metrô e um acesso à favela do Cantagalo!
3) Joá/Barra da Tijuca
A foto documenta a construção do Túnel do Joá, em 1967. Ao fundo é possível ver a Barra da Tijuca ainda com pouquíssimas habitações. O bairro só cresceu a partir de 1969, quando o Plano Piloto da Barra da Tijuca foi lançado, a partir do projeto do urbanista Lucio Costa.
4) Copacabana
Essa rua parcialmente alagada, com espaço para dois carros – com boa sorte – e cortada por trilhos de bonde viria a se tornar uma das mais importantes da Zona Sul. Em 1935, a Avenida Nossa Senhora de Copacabana só era reconhecível pelo Copacabana Palace ao fundo.
5) Centro
Hoje dominado por prédios e ruas amplas, em 1889 o Centro do Rio de Janeiro era bastante diferente. Ele era composto por pequenas ruas e os moradores amontoavam-se em casas e cortiços. No começo do século XX, as obras do prefeito Pereira Passos mudaram drasticamente o perfil da região. Ao centro da foto, a Igreja da Candelária, que lá permanece até hoje.
6) Botafogo
Considerado um dos bairros mais engarrafados da américa latina, Botafogo já foi diferente. Em 1917 esta era a Rua Mena Barreto, atualmente congestionada quase 24h por dia, no trecho entre as ruas Sorocaba e Dona Mariana. No lugar dos atuais prédios praticamente colados uns aos outros, casas e até um terreno baldio.