Mesmo sem a realização de um Carnaval de Rua oficial, a cidade do Rio de Janeiro padeceu com a má educação dos foliões. Por falta de organização física da Prefeitura, carnavalescos que acompanhavam os poucos blocos que saíram pelas cidade, tiveram que urinar na rua ou em bares e restaurantes, uma vez que não foram montados banheiros químicos em lugares públicos. As informações são do jornal O Globo.
Em entrevista ao jornal, a produtora cultural Katia Medeiros, que brincava em um bloco sem nome, na Praça Mário Lago, no no Buraco do Lume, falou sobre a dificuldade de encontrar um lugar onde pudesse usar o banheiro.
“Tenho que procurar uma árvore, um desses banheiros improvisados, fazer xixi em rua vazia. É ruim, a gente não gosta porque suja a cidade, mas fazer o quê? Não tem banheiro químico e os estabelecimentos estão cobrando de dois a cinco reais para usar banheiro. Se a prefeitura colocasse banheiro químico não ia sobrar para a gente e nem para o pessoal da limpeza das ruas”, disse a produtora cultural a O Globo.
A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) esteve presente em boa parte dos festejos que ocorreram pela cidade, limpando a sujeira deixada pelos foliões. Os garis, além de recolher o lixo das ruas, ainda tiveram que higienizá-las com hipoclorito de sódio, substância utilizada para retirar cheiro de urina.
O trabalho dos agentes de limpeza foi redobrado, não somente pela falta de banheiros químicos nas ruas, mas também por insuficiência de mão de obra para a realização do trabalho.
Os moradores do Morro da Conceição, no Centro do Rio, se adiantaram à possível desgraça fisiológica e sinalizaram em seus portões e muros placas pedindo: não “façam xixi” naquele local.
“Não pode carnaval de rua. Não vou colocar banheiro químico. Mas se quiserem fazer carnaval de rua, não vou reprimir”.
Enfim a hipocrisia – by Dudu “nervosinho” Paes.
Se tivesse banheiros químicos, adiantaria alguma coisa ?