Há dias, a falta de coleta de lixo tem trazido transtornos aos moradores de Magé, na Baixada Fluminense, e com as fortes chuvas do fim de semana, a situação se tornou ainda mais complicada.
No calçadão da cidade é possível ver amontoados de lixo ao lado de postes e lixeiras. Em outra rua, dezenas de sacos foram enfileirados sobre um muro. Nas áreas residenciais, os moradores contam que enfrentam problemas com a falta da coleta.
“Um absurdo, as ruas cheias de lixo atraem animais, insetos. Um horror. E quando chove, as ruas enchem ainda mais por causa do lixo“, relatou um morador.
Prefeitura promete coleta antes do Réveillon
A prefeitura da cidade afirma que o lixo será recolhido até o fim do ano e que a situação será normalizada. Entretanto, diversos bairros ainda estão sendo afetados.
A decisão de fechamento do aterro sanitário foi suspensa neste sábado (26/12) por uma decisão no Plantão Judiciário, da desembargadora Flávia Romano Resende, concedendo parcialmente uma liminar liberando o funcionamento do aterro. No texto ela destaca que o objetivo é que a população de Magé não seja ainda mais prejudicada Ela ainda esclarece que a decisão não tira do Inea o poder de fiscalizar os problemas ambientais na região.
Interdição do aterro
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) interditou o aterro sanitário da cidade sob a alegação de crime ambiental. O órgão alega que o chorume estava escoando direto para o solo. Na manhã de sábado (26/12), faltando cinco dias para o fim do mandato, o prefeito de Magé, Rafael Tubarão, despejou um caminhão de lixo na porta da sede do Inea. O órgão fez um registro de ocorrência on-line contra o prefeito.
A Comlurb afirma que as infrações cometidas com o despejo de lixo no local podem atingir mais de um artigo da Lei da Limpeza e que a equipe do programa Lixo Zero está analisando as imagens.