Mais uma semana e a Câmara dos Vereadores pouco faz, a não ser votar os títulos de cidadão honorário e as medalhas.
EDUCAÇÃO COM FORÇA
Na quinta-feira tivemos a audiência pública para discutir o orçamento de 2016 para a Secretaria de Educação. Resultado: raras foram as vezes em que a Casa esteve tão cheia de gente, como é possível ver nas duas fotos abaixo.
Os profissionais da educação municipal, há anos, tem se mobilizado bastante para garantir seus direitos – mas nem sempre com o sucesso que esperam…
Porém, é importante ressaltar que uma parte dos presentes na audiência também são funcionários comissionados da Secretaria. Estavam lá apenas para fazer número e claque para os representantes da Prefeitura.
Quem deve não teme.
JÁ A SAÚDE…
Por outro lado, na terça, houve a audiência, com a mesma finalidade, para a área da saúde. Os servidores estiveram presentes para cobrar o Plano de Cargos e Salários e saíram de lá com as mãos abanando…
Não foi dito absolutamente nada por parte da Prefeitura.
CINELÂNDIA TAMBÉM É CULTURA
Dia desses, saindo para o almoço, os servidores davam de cara com esta bela apresentação musical aos pés do Palácio Pedro Ernesto.
VOTAÇÃO? QUE VOTAÇÃO?
Na quarta-feira, quem esperava assistir as importante votações que definem os rumos da Cidade Maravilhosa, deu de cara com o plenário vazio.
Com medo de protestos contra Pedro Paulo e Eduardo Cunha, os vereadores sequer assinaram o livro para abrir a sessão.
Resultado, Paulo Messina (PMDB) que passava por ali no momento foi puxado, sem paletó e sem gravata, para anunciar que a sessão não seria aberta por falta de quórum…
A REVOLTA DO PSOL
Perguntados se não assinariam o livro, vereadores do PSOL responderam que não – “não querem trocar o grande expediente pela ordem do dia? Então eles que venham assinar!”
OS TÍTULOS DE QUINTA
Quinta-feira só não foi menos produtiva que o dia anterior pois os vereadores decidiram votar seus tão úteis títulos.
Sim, aqueles que dizem que pessoas são cidadãos beneméritos, ou medalhas honoríficas.
É claro que reconhecer o trabalho de pessoas que trabalham em prol da nossa cidade não é ruim – pelo contrário. Mas suspender uma sessão deliberativa apenas para votar esse tipo de proposição fica parecendo que o Parlamento não está muito afim de trabalhar…