FÉRIAS PROLONGADAS
Na última quinta-feira foi iniciado o recesso dos nobres parlamentares cariocas e as sessões plenárias, em tese, só irão voltar no dia 2 de agosto (terça-feira). Acontece que, logo em seguida as Olimpíadas vão começar e os vereadores irão fazer disso uma desculpa para recesso branco.
A campanha vai emendar, depois vem segundo turno… Ou seja, paz e tranquilidade, apenas em novembro, quando eles vão precisa correr para aprovar o orçamento. Caso contrário, as votações entram no meio das férias.
Como levantado pela jornalista Berenice Seara em sua coluna, os vereadores do Rio de Janeiro não ficaram mais do que 8 dias em plenário no primeiro semestre de 2016. Apenas 9% das sessões encerrou às 18 horas, como prevê o regimento. Todas as demais caíram por falta de quórum.
Além do mais, doze sessões – o que equivale a um mês inteiro de sessão, já que são três por semana – sequer foram abertas, já que não foi obtido o quórum mínimo de absurdos 7 vereadores.
O que isso tudo significa? Que outubro está logo ali e você tem a oportunidade perfeita para mudar esse quadro. Só depende de você.
PLANO DE EDUCAÇÃO
A semana começou agitada com a audiência pública sobre o Plano Municipal de Educação (PME). Como é possível observar na foto.
Um local que antes era dominado pela pauta da esquerda, agora o equilíbrio foi bem nítido, com vereadores como Jefferson Moura (REDE) e Reimont (PT) sendo vaiados pela ala mais conservadora que ali estava presente.
Além do mais, quase nada foi debatido sobre o PME em si. As falas giraram em torno das questões de gênero e do projeto Escola Sem Partido (com o Vereador Carlos Bolsonaro, do PSC, sendo pai da ideia aqui no Rio).
Como não foi votado neste semestre, dificilmente ficará para este ano, já que agora estamos no recesso, depois vem Olimpíadas, eleição e aí… Bom, aí sobrou para a próxima legislatura.