Com o argumentando de conduta inadequada no exercício do cargo, os senadores Luis Carlos Heinze (PP-RS), Lasier Martins (Podemos-RS), e Eduardo Girão (Podemos-CE) entraram com um pedido de impeachment, nesta quarta-feira (23), contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Na justificativa do documento estão relacionadas as faltas que teriam sido cometidas pelo ministro: falta de alegação de suspeição em dois episódios, atividade político-partidária, e um encontro do ministro com o advogado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com Eduardo Girão, Luís Roberto Barroso “quebrou a harmonia” entre os Poderes ao comparecer ao Congresso às vésperas da votação da PEC do voto auditável.
“Ele [Barroso] se reuniu com as lideranças e, logo depois dessa reunião, quem era a favor do voto auditável foi substituído, isso foi uma interferência de Poder,” disse o senador.
Ao ser indagado sobre a atuação da Justiça nas eleições 2022 e ser cobrado por supostas falhas na votação apresentadas pelas Forças Armadas, por um brasileiro durante viagem aos Estados Unidos, Barroso respondeu: “Perdeu, mané. Não amola”. O episódio também é citado no documento.
A última justificativa para a apresentação do pedido de impeachment contra Barroso foi o jantar entre o ministro e o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins. Segundo o senador Lasier, o encontro seria uma demonstração de “casos de relações promíscuas”.
“Esse jantar acentua os casos de relações promíscuas. Tanta coisa acontecendo nas ruas e o ministro jantando com o advogado? Vamos bater enquanto tivermos vozes”, afirmou Lasier.
Ao ser protocolado, o pedido de impeachment depende de validação do presidente do Senado para tramitar.
As informações são do jornal Última Hora.
“Ao ser protocolado, o pedido de impeachment depende de validação do presidente do Senado para tramitar.”
Portanto, e não obstante, NADA vai acontecer.