Ser contra a intervenção é ser contra o Rio

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Quando soube da Intervenção Federal no Rio de Janeiro pensei que seria unanimidade entre os políticos, como ser contra a luta contra a violência no nosso estado? Como fechar os olhos para a situação que o carioca vive hoje, com seu direito de ir e vir interferido quando tiros e bombas faz com que não possar usar grandes vias como Linha Amarela, Vermelha? Ou achar normal que o preço de entrega e do seguro tenha subido tanto por causa da certeza de impunidade dos criminosos?

Mas como diria Roberto Campos, “A burrice, no Brasil, tem um passado glorioso e um futuro promissor.“, e há quem seja contra e os motivos são variados. Como bem mostrou Ricardo Rangel, que é a favor da intervenção. estes são os motivos:

  • “É eleitoreira.”
  • “É demagógica.”
  • “É improvisada.”
  • “Não tem plano nenhum.”
  • “Não existe solução mágica.”
  • “Esse tipo de coisa dificilmente dá certo.”
  • “Existe risco de violação de direitos humanos.”
  • “Eles deveriam ter um plano *antes* de intervir.”
  • “É preciso fazer uma intervenção social.”
  • “Só educação resolverá o problema de forma definitiva.”
  • “A intervenção deveria ser completa, e mandar o Pezão pra casa.”

E digo, pode até ser isso tudo! Mas qualquer coisa hoje é melhor do que a situação que está aí, e se ela gerar voto para Temer? Que seja! Se o problema for solucionado, ou ao menos que se torne suportável, muito melhor e ele realmente vai merecer o voto.

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Utilizar qualquer destas razões, como vem usando PSol, PT e parte da mídia, para ser contra a intervenção, é ser contra o Rio de Janeiro. E a situação ainda piora quando usam termos como “Intervenção Militar”, “Continuação do Golpe” e outras imbecilidades que se vê claramente o uso de uma cortina de fumaça para defender o indefensável. Ou dizer que já houve intervenções e nada resolveu, o que mostra que desconhecem o que foram as outras ações das Forças Armadas no Rio, e essa é a primeira Intervenção Federal da história recente do Brasil.

Outra falácia, é de que há lugares mais violentos que o Rio de Janeiro. Certamente há, mas em nenhum a violência atinge quase toda a população que se vê presa no meio de tiroteios da Maré até a Gávea. Na Avenida Brasil, na Serra Grajaú-Jacarepaguá, em qualquer lugar o medo vive no coração do carioca. E, mais, em nenhum lugar o governador jogou a toalha, como é o caso de Pezão.

É claro que durante a intervenção federal haverá rebeliões em presídios, líderes de facções vão perder suas mordomias. Terá morte de inocentes? É bem provável, o Rio vive uma situação de Guerra Civil, e traficantes não pensam na população da comunidade e vão colocá-los como escudo humano.  Mas alguma coisa precisa ser feita.

General braga Netto Ser contra a intervenção é ser contra o Rio

E a verdade, que ao menos em curto prazo, teremos uma situação melhor que a atual. Primeiro, teremos mais efetivo nas ruas, seja das Forças Armadas, seja policiais, especialmente com a vinda de recursos do Governo Federal para o Estado, o que já aumenta a sensação de segurança. Além disso o  interventor general Braga Netto, vai utilizar o acúmulo de dados de inteligência obtidos no período em que ele foi responsável pelo Comando Militar do Leste para fazer mudanças estratégicas nas policiais do estado.

E talvez, devido as mudanças na estrutura da polícia que o interventor deve fazer, esse é o único grupo que pode ser contra a intervenção. àqueles que lucram no caos. Esses são os políticos ligados ao tráfico e à milícia, os policiais corruptos e, claro, todo o tipo de bandido. E vindo da Inteligência do Exército, Braga Netto deve podar isso, esse inclusive, ao que parece, é o objetivo dele, reestrutura a Segurança Pública do Estado, para quando sair o problema não voltar dois meses depois.

A verdade é anote o nome de quem diz ser totalmente contra a intervenção, esses não querem ver nossa cidade e nosso estado melhorando, eles só estão pensando na próxima eleição e se eleitos a situação continuará igual.

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